Subscribe:

segunda-feira, dezembro 23, 2013

Resumo de 2013

2013 foi um excelente ano no que toca a jogos. O início da grande guerra da nova geração e muitos dos melhores títulos de sempre para a geração anterior deixaram este ano no mapa cronológico do mundo dos videojogos. Mas sem mais demoras vamos rever o que de melhor houve em 2013.

DmC: Devil May Cry
O reboot de uma das séries mais famosas da Capcom traz um novo Dante, uma nova história, mas mantém o mesmo estilo de jogo frenético e viciante dos títulos anteriores.

Temple Run 2
Nesta sequela para o popular jogo para dispositivos móveis os jogadores continuam a corrida com novos movimentos e novos cenários.

Ni No Kuni: Wrath of the White Witch
Este espectacular JRPG mantém as características tão adoradas deste género num estilo cell-shading completamente deslumbrante.

Metal Gear Rising: Revengeance
Este spin-off da popular série da Konami apresenta um novo estilo de jogo diferente da sua série mãe, mas também absolutamente viciante.

Tomb Raider
Mais um reboot que nos traz uma nova Lara e uma nova história, tornou-se imediatamente um dos melhores jogos da série.

BioShock Infinite
A terceira entrada da série BioShock muda completamente o cenário dos jogos anteriores mantendo o mesmo estilo de jogo.


Injustice: Gods Among Us
Das mentes que nos trouxeram Mortal Kombat 9 chega-nos este jogo de luta completamente brutal.

Animal Crossing: New Leaf
Mais uma entrada nesta divertida e viciante série que nos oferece horas de entretenimento.

Disney Infinity
Um jogo que integra figuras reais de personagens do universo Disney num videojogo com um mundo aberto bastante customizável.

Beyond: Two Souls
A nova aventura da Quantic Dreams, com um elenco de luxo com as vozes (e imagem) de Ellen Page e Willem Dafoe.

E por último, aquele que, para mim, foi o jogo do ano de 2013:

The Last of Us
O mais recente jogo da Naughty Dog (criadora de séries como Crash Bandicoot e Uncharted). Num mundo pós-apocalíptico um homem deve atravessar uns Estados Unidos da América infestados de infectados, para levar uma jovem que pode ser a cura para a epidemia que domina o mundo.

Menção honrosa:

Playstation 4
A nova e promissora consola da Sony venceu o primeiro round da batalha contra a X-Box One mostrando-se mais barata e com menos restrições de jogo.

quinta-feira, dezembro 12, 2013

Resident Evil 6

Aquele que prometia ser o título mais ambicioso da Capcom trouxe-nos um regresso às origens da série.
Um novo vírus, o C-Virus, é espalhado. O presidente dos Estados Unidos da América está morto e a área de infecção do vírus ameaça alastrar-se ao mundo inteiro. Cabe a Leon S. Kennedy, Chris Redfield e Jake Muller travar a epidemia. Serão eles capazes de o fazer?
Resident Evil 6 foi buscar aos primórdios da série aquilo que a tornou única: Zombies.
Dividido em 4 campanhas individuais que se interligam entre si, este jogo traz diferentes abordagens de gameplay, procurando atrair diferentes tipos de jogadores.
As três principais campanhas são as de Leon e Helena, Chris e Piers, e Jake e Sherry, que correspondem a Survival Horror, Action Horror e Shoot & Run, respectivamente.Adicionalmente temos também uma outra campanha, a de Ada Wong, que inicialmente apenas era desbloqueada após completar as restantes, no entanto após o lançamento de um patch gratuito pela Capcom, esta campanha passou a estar disponível desde início. Uma campanha baseada numa abordagem mais Stealth.
Embora tenha sido criticado por não oferecer a abordagem "survival horror" dos primeiros jogos da série, Resident Evil 6, é uma homenagem a esses mesmos jogos, quer na escolha das personagens presentes, quer no próprio ambiente do jogo. Por momentos, ao jogar a campanha de Leon somos recordados com um sentimento nostálgico de Racoon City de Resident Evil 2 e Resident Evil 3: Nemesis.
Embora todas as campanhas sejam importantes, há que notar duas que se destacam: a de Leon e a de Ada, duas das personagens mais emblemáticas da série (graças a Resident Evil 4).
O gameplay é bastante fluido e, ao contrário do que me costuma acontecer com jogos deste tipo, não fiquei nem uma única vez frustrado com o modo de combate. Penso que a possibilidade de escolher entre usar uma mira comum ou o rasto de laser ajuda bastante pessoas que, como eu, não têm grande coordenação nos polegares.
Os puzzles, especialmente os presentes na campanha de Ada, são realmente estupendos e puxam imenso pela cabeça do jogador criando um equilíbrio no jogo entre combate e exploração.
No entanto, este jogo apresenta também alguns problemas, nomeadamente a nível gráfico. Embora os gráficos sejam soberbos, é possível ver algumas pequenas quebras no framerate e alguns freezes momentâneos, porém, nada que impeça a jogabilidade ou que deixe o jogador frustrado. É também possível notar algumas falhas nos modelos e nas texturas. Ainda assim é um excelente jogo e, claro, uma fantástica entrada nesta série que já conta com 17 anos de existência.
Resident Evil 6 está disponível para Playstation 3, XBox 360 e PC.

segunda-feira, setembro 09, 2013

Prince of Persia: The Sands of Time

Este jogo de 2003 foi um grande mentor para grande parte dos jogos de acção e aventura que jogamos hoje em dia, as suas ideias inovadoras inspiraram séries como God of War e a trilogia Tomb Raider da Crystal Dynamics.
O rei Sharaman da Pérsia atravessa a Índía no caminho para Azad, e com a ajuda do Vizir do Marajá conquista aquele país. Enquanto isso, o filho de Sharaman, conhecido apenas por Prince, luta ao lado do pai pela conquista da Índia, e aventura-se no interior da cidade encontrando uma adaga assim como uma ampulheta, ambas contendo as areias do tempo. Após a conquista da Índia, o Vizir pede a adaga ao Prince em troca do auxilio que deu ao seu povo. Prince, recusa-se a dar a adaga ao Vizir, e é então enganado a usá-la na ampulheta, criando uma tempestade de areia que consome todos o reino e transforma todos os presentes em criaturas horrendas. Todos excepto Prince, o Vizir, e Farrah, a filha do Marajá, pois os três possuíam objectos que anulavam o efeito das areias do tempo. Prince, rapidamente se apercebe do sucedido e decide emendar o seu erro e descobre que com a ajuda da adaga que roubou da cidade é capaz de retroceder um curto período de tempo e emendar erros cometidos. Com a ajuda de Farrah, Prince deve encontrar a ampulheta do tempo e conter dentro dela toda a areia espalhada, antes que seja tarde demais.
The Sands of Time é a 4ª entrada na saga Prince of Persia, e o primeiro capítulo da trilogia d'As Areias do Tempo, e é um reboot de toda a saga.
A mecânica de jogo é bastante simples e intuitiva, o jogo tem 3 géneros de gameplay distintos, o combate, as plataformas, e a resolução de puzzles.
O combate é bastante simples sendo apenas necessário defender e atacar com acrobacias graficamente belas e bem coreografadas, a I.A. é bastante boa, cada inimigo responde a um tipo diferente de ataques e será preciso decorar que ataque é necessário para eliminar determinado inimigo, assim como qual não terá efeito.
É no campo das plataformas que este jogo se torna diferente e inovador. Prince é um exímio atleta e praticante de parkour, o que nos dá a habilidade de correr pelas paredes, saltar distâncias vertiginosas, escalar penhascos, etc. É também aqui que a ideia de retroceder no tempo se torna fundamental, pois muitas vezes um salto mal calculado ou um ataque inesperado durante uma sequência de plataformas resulta numa queda que poderia ser mortal, então, com o toque de um botão podemos retroceder no tempo e mudar o nosso trajecto até estarmos em segurança.
O jogo conta ainda com diferentes puzzles, muito bem feitos e capazes de nos fazer perder horas a pensar o que fazer de seguida.
Grande parte do tempo Prince conta com a companhia de Farrah, controlada por A.I., que por vezes se torna aborrecido, especialmente quando em combate pois temos de estar atentos não só aos inimigos que nos atacam como também aos que atacam Farrah. Farrah por vezes também atrapalha na resolução de puzzles, colocando-se entre Prince e os objectos com os quais tem que interagir. No entanto é bastante agradável a interacção entre os dois, por exemplo quando sem querer Farrah atinge Prince com uma das suas setas, ela pede-lhe desculpa por isso, dando um ar mais realista ao jogo.
Os gráficos são estupendos, especialmente para um jogo de 2003.
O som por vezes desalinha-se com a imagem, o que pode tornar as cutscenes aborrecidas, pois por vezes o som acaba e a imagem continua.
The Sands of Time deu origem a duas sequelas que constituem esta trilogia de Prince of Persia, The Warrior Within foi lançado em 2004, e The Two Thrones em 2005. Foi ainda lançado pela Disney um filme homónimo inspirado neste jogo, com Jake Gyllenhaal no principal papel.
Este jogo foi originalmente lançado para PC, Playstation 2, XBox e Gamecube, mas recebeu uma adaptação em 2D para Gameboy Advance e telemóveis. Em 2010 foi ainda lançada uma versão remasterizada em alta definição para Playstation 3 na PSN, e também com os restantes títulos da trilogia na Prince of Persia HD Collection.

domingo, setembro 01, 2013

Uncharted 2: Among Thieves

A sequela para o jogo que redefiniu o género de acção e aventura foi lançada dois anos após o original, e rapidamente foram notadas as diferenças que fizeram dela um dos melhores jogos para a Playstation 3.
Após ter sido enganado por um antigo colega e levado à prisão por assaltar um museu na Turquia, Nathan Drake é salvo pelo seu amigo Sullivan e uma nova e sedutora aliada, Chloe Frazer. Chloe revela a Nate que a razão pela qual ele havia sido traído por Harry Flynn, um antigo colega, tem ligações com a frota perdida de Marco Polo e a descoberta do caminho para Shambhala, assim como a preciosa pedra Cintamani que reside na cidade. Nate, auxiliado por Chloe e Sullivan decide deter Flynn e o seu patrão, Zoran Lazarevic, um antigo agente especial soviético. Nate tem de deter Lazarevic, antes que este descubra como chegar a Shambhala e encontre a pedra Cintamani. Para tal Nate vai contar com a ajuda de Elena Fisher, que regressa após a anterior aventura.
Nos dois anos que se passaram entre o lançamento do primeiro Uncharted e esta sequela bastante se passou, o sucesso de Drake's Fortune levou a que o trabalho na sequela fosse imediato, colmatando algumas das falhas que o anterior tinha. Tudo tinha que estar perfeito, e foi graças a isso que foi possível o lançamento de um dos melhores jogos de sempre.
A mecânica de jogo é bastante semelhante à do anterior, alterando apenas alguns aspectos que facilitam bastante a vida aos jogadores. É incluído um modo "muito fácil" que para além de tornar as batalhas extremamente mais fáceis ainda auxilia os jogadores mais inexperientes com uma mira auto-lock.
A diversidade de localizações presente neste jogo é tão grande que o aproxima mais a um Tomb Raider, contrariando o anterior que era quase todo passado numa só ilha.
Uma que para mim foi das maiores falhas no primeiro Uncharted foi totalmente eliminada neste segundo jogo, a aparição de inimigos em túmulos supostamente "secretos".
O estilo cinematográfico é bastante mais acentuado neste jogo, com ângulos de câmara ainda mais deslumbrantes assim como um maior detalhe nas texturas.
O jogo inclui também um modo multiplayer com dois modos distintos, o modo competitivo, com os normais tipos de jogo dos fps multiplayer, e o modo cooperativo, onde dois ou três jogadores podem realizar missões em conjunto.
Uncharted 2: Among Thieves é sem dúvida um dos melhores jogos do leque da Playstation 3, comprovado com o título de "jogo do ano de 2009" dado por diversos críticos.
Among Thieves é um exclusivo para a Playstation 3.

sábado, agosto 31, 2013

God of War


Todas as séries têm o seu início, e claramente é visível uma evolução desde esse início até agora. God of War é um excelente exemplo de como uma série pode evoluir de algo tão mau para algo bom.
Kratos, o fantasma de esparta, assombrado pelas visões do dia em que matou a sua família aceita cumprir uma ultima tarefa como servo dos deuses do Olimpo: derrotar Ares. Porém, um simples mortal não consegue matar um deus por si só, para isso ele conta com a ajuda de outros deuses do Olimpo que lhe concedem não só armas, como o guiam até à caixa de Pandora, a única arma capaz de ajudar Kratos a derrotar Ares.

God of War é possivelmente um dos piores jogos que eu já joguei na vida.
Não me entendam mal, o a história e visual de jogo são simplesmente geniais, no entanto os controlos são tão frustrantes que diversas vezes tive que desligar a consola antes que fosse ela a sofrer por culpa do jogo.
A culpa de achar este jogo tão mau até pode ser minha, pois uma vez que joguei sequelas e prequelas deste jogo antes de jogar o próprio, já ia com uma ideia pré concebida quando o fui jogar, uma ideia que tornou um suplício terminar este jogo.
Os controlos são tão rígidos que ao lado deste jogo a Lara Croft do primeiro Tomb Raider parece mover-se com tanta agilidade e graciosidade como a do último. Agora a sério, os controlos são simplesmente infernais, e por vezes fazem com que uma fase que deveria demorar 5 minutos a ser passada leve dias. Sim dias. Relembro-me claramente de uma fase na qual temos que nos equilibrar numas vigas ao mesmo tempo que evitamos ser atingidos por gigantescas lâminas rotatórias, esta fase em particular é a razão pela qual eu nunca vou voltar a jogar este jogo, é tão difícil, tão absurdamente difícil, que não vale a pena. Simplesmente não vale a pena.
A ideia de uma câmara fixa também é bastante frustrante, mas não tão frustrante quanto o facto de o analógico direito do dualshock (aquele que por norma controla a câmara em praticamente TODOS os jogos) ser usado para desviar dos inimigos. É tão frustrante quando sem querer mexemos naquele analógico porque queríamos mudar o ângulo da câmara e rebolamos para debaixo de um inimigo ansioso por nos atacar, que realmente faz-me questionar como é que este jogo conseguiu receber uma sequela.
E é aqui que entram as partes boas. A história de vingança no Olimpo é absolutamente bem escrita, envolve-nos no jogo (a grande razão pela qual eu me forcei a terminar este jogo) e deixa-nos boquiabertos a cada novo elemento introduzido.
O visual e a escala deste jogo, são também eles brilhantes. Penso que já se tornou uma imagem de marca nesta série um boss colossal logo nos primeiros minutos de jogo, e este foi o início dessa imagem de marca.
O combate, como já havia dito anteriormente quando analisei God of War: Chains of Olympus, é intuitivo e fluido.
No geral God of War é um jogo que apenas vale a pena ser jogado por quem realmente está interessado na história da série e quer jogar todos os jogos, de outra forma é um jogo completamente frustrante e que vai enervar mais do que relaxar. Felizmente todas as suas sequelas colmatam os erros cometidos neste jogo, daí ser uma das maiores e melhores sagas
Disponível originalmente para a Playstation 2, God of War está também disponível para a Playstation 3 através da PSN, ou juntamente com a sua sequela God of War II na God of War Collection, ou na colecção completa God of War Saga

sexta-feira, agosto 30, 2013

Nintendo 2DS

A nova consola da Nintendo gerou um misto de emoções entre os jogadores. O retrocesso tecnológico e a ausência do formato concha que caracterizava a DS são as principais queixas até ao momento, mas será esta consola capaz de encontrar o seu lugar junto das suas irmãs da família DS?
A ideia na criação da nova 2DS foi a dinamização do leque de jogadores, uma consola mais barata e compatível com todos os jogos da 3DS e mais de 2000 jogos da DS é bastante apelativa. E é aqui que entra o novo design. O design em concha tornaria os custos mais elevados do que o novo design plano, assim podemos ter uma consola compatível com os jogos da 3DS por apenas 130€, ou seja 19.90€ menos que uma DSi, um modelo bastante anterior. Retirar os ecrâs compatíveis com 3D ajudou também a reduzir drasticamente os custos da consola, e uma vez que grande parte dos jogadores não usavam a função 3D, é algo vantajoso.
Outra das diferenças na nova 2DS é o facto de não haver um botão que controle se a ligação wi-fi está ligada ou não, como estava presente nas consolas anteriores. Apesar de poder ser ligada e desligada pelo software, a ligação wi-fi estará, por predefinição, sempre ligada, o que pode resultar num período de duração de bateria mais reduzido que nas restantes portáteis da Nintendo.
No geral a Nintendo 2DS é actualmente a consola mais barata da família DS e possívelmente irá ser um sucesso de vendas, especialmente em quem apenas quer desfrutar dos jogos, não se preocupando com o design da consola.

domingo, julho 28, 2013

Antevisão: Beyond: Two Souls

A nova aposta da Quantic Dream segue a linha de jogo dos anteriores títulos da produtora francesa, sendo um jogo bastante virado para a narrativa e não para o gameplay, tornando-se quase um filme interactivo.
Beyond: Two Souls conta a história de Jodie, uma rapariga com poderes sobrenaturais, e Aiden, uma entidade com a qual apenas Jodie consegue comunicar, ao longo de 15 anos da vida desta.
As informações sobre a história são escassas, mas é normal, especialmente num jogo tão focado na história como este.
A Quantic Dream tem-nos habituado a filmes interactivos desde 2005 com o lançamento de Fahrenheit (lançado na América do norte como Indigo Prophecy) um thriller psicológico que usava ângulos de câmara, divisões da imagem no ecrã, e controlos minimalistas para dar ao jogador uma experiência cinematográfica na qual pudesse participar de maneira simples. Cinco anos depois, em 2010, é lançado o aclamado Heavy Rain, totalmente gravado com motion capture, este jogo aproximava-se ainda mais de um filme interactivo, com ainda menos controlo sobre as personagens e, ao mesmo tempo, uma quase liberdade total na escolha dos movimentos destas.
E então o que esperar de Beyond: Two Souls? Um excelente jogo, completamente gravado com captura de movimento, um elenco excepcional, do qual fazem parte nomes como Ellen Page e William Dafoe, e uma história capaz de prender qualquer amante de cinema. Uma experiência que se espera ser melhor que a do aclamado Heavy Rain.
Disponível a partir de 11 de Outubro, em exclusivo para a Playstation 3.

sábado, julho 06, 2013

Uncharted: Drake's Fortune

UDFps3US-PKGmech02_mbA série Uncharted é já bem conhecida do público, o seu estilo de ação e aventura com grandiosos segmentos de plataformas assentes numa história bem escrita e focada nas personagens tornou-o uma das imagens de marca da Playstation 3.

O aventureiro Nathan Drake procura o místico El Dorado usando o diário do seu antepassado, o explorador Francis Drake. Embora Drake não esteja sozinho nesta aventura, rapidamente descobre que não é o único atrás dos segredos de El Dorado. Será Drake capaz de o encontrar primeiro e evitar que este caia nas mãos erradas?

UDF1Uncharted é claramente inspirado em séries de aventura arqueológica como Indiana Jones e Tomb Raider, trazendo pela um estilo bastante cinemático para os videojogos, com novos ângulos de câmara, reviravoltas na história, e um ritmo acelerado que nos envolve do início ao fim.
Os segmentos de plataformas são absolutamente estupendos, com um toque “especial” com o uso da função sixaxis do comando da Playstation 3, algo que só pode ser encontrado em exclusivos PS3.
O combate é também uma aposta forte, com uma visão semelhante à usada em Resident Evil 4, uma perspectiva por cima do ombro com um total controle da mira.

UDF2No entanto, nem só de coisas boas se faz Uncharted.
Embora a ação e combate sejam uma vertente importante no gameplay, por vezes é claramente forçado, por diversas vezes, após resolvermos um exigente puzzle e descoberto uma nova área inexplorada somos inundados por um enxame de inimigos que vá-se-lá saber como chegaram ali exatamente ao mesmo tempo que nós.
UDF3Outro ponto negativo é quando, já perto do final, somos abordados por um novo inimigo que nos traz algumas memórias de uma certa série de survival horror bem conhecida… No entanto a busca de inspiração em outros tipos de jogos é normal, e serve para chamar novos jogadores de todos os estilos.

Duas sequelas individuais foram lançadas, Uncharted 2: Among Thieves (2009) e Uncharted 3: Drake’s Deception (2011), assim como uma prequela para a PSVita, Uncharted: Golden Abyss (2012).

Uncharted foi lançado em 2007 e é um exclusivo Playstation 3, e um jogo obrigatório para os fãs de acção, aventura e plataformas.

quarta-feira, junho 12, 2013

E3 2013

Como já todos devem saber a maior feira de videojogos do mundo está a decorrer por estes dias.
E o que podemos esperar da E3 2013? Bem, neste momento já não vale a pena esperar por mais nada, pois quase todas as coisas boas já foram ditas!
Para iniciar a triste notícia de que este ano a Nintendo não fez uma grande apresentação. Mas justifica-se, com a sua nova Wii U já no mercado há largos meses, de que serviria fazer uma conferência contra as rivais? No entanto a Nintendo estará presente na feira a demonstrar algumas apostas no campo dos videojogos para o futuro das suas consolas, como é o caso de Pokemon X e Pokemon Y para a Nintendo 3Ds, e Bayonetta 2, cuja personagem surpreendeu toda a gente com um radical corte de cabelo, para a Wii U.
Entrando agora no campo das grandes apresentações, a primeira foi a da Microsoft, que revelou novos detalhes sobre a sua nova XBoxOne. Detalhes esses que talvez devessem ter ficado guardados para sempre. A nova XBoxOne é quase um atentado aos videojogos. Entre as novas características estão o DRM (digital rights management) que "proíbe" a troca de jogos entre amigos, e a venda de jogos usados, a verificação online necessária a cada 24h para se poder jogar, mesmo em modo offline (o que significa que, caso falte a internet durante uns dias lá em casa, esqueçam os jogos), e também o "novo e melhorado" kinect, um kinect que nunca dorme e vigia todos os movimentos feitos na divisão, mesmo quando a consola está desligada (uma das maneiras de ligar a consola é pedindo ao kinect para a ligar). A compatibilidade com jogos da anterior XBox360 é nula, visto que a XBoxOne trás um leitor de Blu-Ray, não compatível com os HD-DVD da XBox360. O preço está dentro do normal, por 499$ poderão ter a vossa XBoxOne em casa a partir de Novembro. Mas não se esqueçam que a este preço terão de adicionar um bom serviço de internet, uma conta XBox Live, e todas essas coisinhas boas. Ai, ai Microsoft, o que andas tu a fazer.
Notícias melhores chegaram-nos dos lados da Sony. Quer dizer, mais ou menos. A Playstation 4 foi também apresentada e com ela chegaram algumas novidades. A parte boa, não há DRM, não há necessidade de internet a cada 24h para se jogar offline, e não há kinect ligado 24/7! Agora as más notícias são que, de momento não é possível jogar na Playstation 4 jogos da Playstation 3, mas pode vir a ser possível de futuro, graças à plataforma em cloud da Sony, a Gaikai. Outro aspecto negativo é que para jogos online será agora necessário uma conta Playstation Plus, que de momento ronda os 50€ anuais (vá, também não é nenhuma fortuna, e vale a pena uma vez que temos direito a alguns jogos mensais gratuitos!). O preço da Playstation 4 é ainda mais agradável que o da sua rival da Microsoft. Por 399$ poderão levar para casa a vossa novinha consola nipónica, 100$ a menos que a seu rival norte americana.
E foi assim que as principais apostas de consolas se apresentaram nesta E3, que, relembro, ainda está a decorrer e com muitas novidades no campo dos videojogos.
Qual irá vencer a luta pelo 1º lugar de consola da 8ª geração?

terça-feira, maio 14, 2013

A segunda e terceira vezes

Muitas vezes quando acabamos um jogo damos por nós a pensar "E agora? O que vou fazer da minha vida?". Isto porque algo a que dedicamos tantas horas já não tem nada mais para nos dar.
Ou será que tem?
Eu, pessoalmente, gosto de jogar cada jogo pelo menos duas vezes. E acreditem que há sempre coisas novas para fazer.
O mais recente exemplo que eu posso mencionar é o Tomb Raider. Após anos de antecipação por este jogo, não podia acabar só ali! E o modo de treasure hunter não era suficiente para mim (nem vou mencionar o modo multiplayer, do qual não sou claramente fã). Eu precisava de voltar a viver toda a acção da aventura de Lara em Yamatai. E desta vez foi ainda mais fantástico!
Um dos momentos que posso mencionar é a Summit Forest, esta área foi possivelmente a coisa mais difícil de passar da primeira vez que passei o jogo. A necessidade de um modo stealth ao qual eu não estou habituado e o facto de eu não conhecer o que me rodeava fez-me repetir aquela zona vezes sem conta. No entanto, agora desta vez foi completamente diferente. Aquela não era a Yamatai dos Solarii, aquela era a minha Yamatai. Eu conhecia cada recanto, cada esconderijo, cada habilidade de Lara, e principalmente, eu sabia o que me esperava. E foi ainda mais especial passar esta Summit Forest desta vez.
Por isso em vez de meterem o jogo na prateleira assim que vêem os créditos, porque não lhes dão uma segunda oportunidade? Vão ver que não se arrependem.

terça-feira, abril 23, 2013

Tomb Raider (2013)

A mais recente entrada nesta série que conta já com 9 títulos oficiais e alguns spin-offs, é toda uma reimaginação não só da história do jogo original como também da própria personagem, Lara Croft.

Capa Tomb Raider XBox360Aos 21 anos, Lara Croft embarca numa expedição ao Mar do Diabo, no Japão, em busca da civilização perdida de Yamatai. Quando uma terrível tempestade ataca o seu navio, Endurance, Lara dá por si naufragada na costa de uma misteriosa ilha, separada dos seus companheiros. Após ser atacada por uma figura misteriosa, Lara acorda, pendurada, numa estranha caverna repleta de símbolos e rituais pagãos. Após conseguir fugir ao louco que a havia prendido ali, Lara, começa uma busca incessante pelos seus companheiros. O principal objectivo de Lara é sobreviver e conseguir sair daquela ilha maldita. Mas conforme vai encontrando os seus companheiros, assim como alguns outros náufragos da ilha, descobre que há algo místico por detrás do naufrágio do Endurance e de todos os navios que ali embateram anteriormente. Perseguida pelos habitantes da ilha Lara é forçada lutar para conseguir escapar. E assim nasce uma sobrevivente.

Após bastante tempo de espera, finalmente foi lançado, e, embora haja alguns bugs e defeitos que não se conseguiram limar a 100%, este jogo é tudo aquilo que a Crystal Dynamics prometeu.
A beleza gráfica é estonteante, os cenários são grandes, espaçosos e cheios de pequenos pormenores e detalhes que tornam a experiência ainda mais agradável. As personagens são também elas detalhadas, inclusive os inimigos, que embora sejam reciclados, aparecem de diferentes maneiras e não dão a sensação de “mas eu não te matei já?”.
Cabelo com Tress Hair FXA beleza gráfica é ainda maior no que toca à personagem principal, Lara Croft. Desde as expressões faciais à fluidez de movimento, Lara age de uma maneira bastante realista. Há também que marcar que a versão PC é o primeiro jogo a usar o sistema Tress Hair FX, um sistema de cabelo realista que torna Lara ainda mais real.
E como já se falou de Lara tantas vezes, temos também que dar crédito à Lara da “vida real”, Camilla Luddington. A actriz britânica foi escolhida para emprestar não só a sua voz à nossa heroína, mas também como actriz de motion capture. O trabalho feito por Camilla é excecional, tornando Lara cada vez mais “humana”.
Lara caça um veadoAo contrário dos jogos anteriores, as fieis amigas automáticas não fazem companhia a Lara durante todo o jogo, são substituídas por um arco, uma arma mortal e silenciosa. Embora a inclusão de um arco me tenha feito alguma confusão de início, a ideia de conseguir eliminar dezenas de inimigos na segurança do meu esconderijo é bastante aliciante. Mas não pensem que os inimigos vão ficar à espera de ser mortos! Armados e com os sentidos bem apurados, depressa vão perceber que Lara está a recarregar as armas e atacam o esconderijo.
O combate neste novo jogo é, para mim, um dos pontos negativos do mesmo. Embora a mira manual seja de rápida habituação, a ideia de não ter auto-lock vai contra todos os anteriores jogos da série. No entanto é algo que faz sentido naMira manual história de uma Lara jovem e inexperiente, e é também uma maneira de atrair novos fãs de outros géneros. Esta situação é de certo modo contornável, pois é possível activar um auto-lock bastante subtil que mantém na mesma o sistema de mira manual.
Outro dos pontos negativos é a falta de túmulos.Embora toda a ilha de Yamatai seja um grande túmulo, na história principal, Lara visita apenas um túmulo. No entanto há diversos túmulos adicionais com grandes puzzles que resultam numa recompensa sob a forma de pontos de experiência.
ExploraçãoA experiência é também um ponto bastante interessante neste jogo. Indo buscar elementos aos RPG (não fosse este Tomb Raider um jogo publicado pela Square-Enix) Lara pode tornar-se mais forte com a aquisição de novas habilidades conquistadas com pontos de experiência. Estes pontos são ganhos ao encontrar itens, ultrapassar obstáculos, resolver enigmas, caçando animais, derrotando inimigos, etc. As armas são também customizáveis, desde cartuchos de caçadeira que incendiam os inimigos, a setas explosivas que rebentam com o embate, são várias as modificações possíveis para as armas de Lara.
O sistema de saúde é outra das novidades deste jogo, Lara não têm uma barra deAtacada vida nem necessita de medipacks como nos jogos anteriores. Ao receber danos o ecrã vai lentamente perdendo a cor e enchendo de sangue, Lara deve então fugir o mais depressa possível para recuperar a sua força.
A história criada por Rihanna Pratchet (que conta também com títulos como Heavenly Sword, Prince of Persia e Mirror’s Edge no seu currículo) é absolutamente genial, e embora por vezes se torne frustrante, cria no jogador uma grande empatia, como se estivéssemos nós também na ilha.
O jogo conta ainda com um modo multiplayer no qual podemos jogar como os náufragos do Endurance ou os habitantes de Yamatai, os Solarii.
Ao contrário dos elogios recebidos pelo modo história, o modo multiplayer foi criticado por não trazer nada de novo ao género.

No conjunto, este jogo é sem dúvida um dos melhores Tomb Raider até à data, e um sério candidato a jogo do ano.
Lançado no dia 5 do passado mês de Março, Tomb Raider está disponível para XBox360, PS3 e PC.

domingo, janeiro 06, 2013

Dissidia: Final Fantasy

2007 marcou o 20º aniversário da série Final Fantasy. E para comemorar este aniversário, a Square Enix lançou em 2009 um dos spin-offs mais bem sucedidos de todos os tempos.
A guerra entre Chaos, o deus da discórdia, e Cosmos, a deusa da harmonia, encontram-se em guerra pelo domínio do mundo. Cada um dos deuses invoca 10 guerreiros de diferentes dimensões para lutarem entre eles até restar apenas um dos deuses. Mas os guerreiros de Chaos conseguem derrotar facilmente os guerreiros de Cosmo, destruíndo a deusa da harmonia. Cosmos dá então aos seus guerreiros a missão de recuperar 10 cristais, para tentar trazer de novo algum harmonia ao mundo.
Este spin-off da série Final Fantasy distingue-se de maneira bastante óbvia da série mãe. Enquanto a série Final Fantasy é conhecida como um RPG de referência, Dissidia é um jogo de luta, embora incorpore alguns elementos de RPG.
O jogo inclui duas personagens de cada um dos 10 primeiros Final Fantasy, um herói e um vilão. As personagens interagem entre elas, e quando pertencem ao mesmo jogo fazem referências ao jogo a que pertencem, no entanto não há conhecimento da história de um jogo por uma personagem de outro. Algumas das personagens mais facilmente reconhecíveis pelo público são Cecil Harvey (de Final Fantasy IV), Terra Branford (de Final Fantasy VI) Cloud e Sephiroth (de Final Fantasy VII), Squall Leonhart (de Final Fantasy VIII), e Tidus (de Final Fantasy X)
Para além do modo história (que por si inclui diversos modos diferentes) há ainda os comuns modos de jogo de luta, como Quick Battle e Arcade.
O jogo inclui diversos conteúdos desbloqueáveis conforme o jogador vai progredindo no modo história, que podem ser comprados mais tarde com moedas recolhidas no modo história ou no modo Duel Colosseum.
Em 2011 foi lançado Dissidia 012, uma prequela que 5 personagens adicionais e um novo modo história com níveis abertos ao jogador, semelhantes aos níveis presentes nos Final Fantasy originais.
A história de Dissidia foi também usada no jogo Theatrhythm Final Fantasy, um jogo de ritmo lançado para a Nintendo 3DS e iOS.
Dissidia (assim como a sequela Dissidia 012) é um exclusivo PSP.