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segunda-feira, setembro 09, 2013

Prince of Persia: The Sands of Time

Este jogo de 2003 foi um grande mentor para grande parte dos jogos de acção e aventura que jogamos hoje em dia, as suas ideias inovadoras inspiraram séries como God of War e a trilogia Tomb Raider da Crystal Dynamics.
O rei Sharaman da Pérsia atravessa a Índía no caminho para Azad, e com a ajuda do Vizir do Marajá conquista aquele país. Enquanto isso, o filho de Sharaman, conhecido apenas por Prince, luta ao lado do pai pela conquista da Índia, e aventura-se no interior da cidade encontrando uma adaga assim como uma ampulheta, ambas contendo as areias do tempo. Após a conquista da Índia, o Vizir pede a adaga ao Prince em troca do auxilio que deu ao seu povo. Prince, recusa-se a dar a adaga ao Vizir, e é então enganado a usá-la na ampulheta, criando uma tempestade de areia que consome todos o reino e transforma todos os presentes em criaturas horrendas. Todos excepto Prince, o Vizir, e Farrah, a filha do Marajá, pois os três possuíam objectos que anulavam o efeito das areias do tempo. Prince, rapidamente se apercebe do sucedido e decide emendar o seu erro e descobre que com a ajuda da adaga que roubou da cidade é capaz de retroceder um curto período de tempo e emendar erros cometidos. Com a ajuda de Farrah, Prince deve encontrar a ampulheta do tempo e conter dentro dela toda a areia espalhada, antes que seja tarde demais.
The Sands of Time é a 4ª entrada na saga Prince of Persia, e o primeiro capítulo da trilogia d'As Areias do Tempo, e é um reboot de toda a saga.
A mecânica de jogo é bastante simples e intuitiva, o jogo tem 3 géneros de gameplay distintos, o combate, as plataformas, e a resolução de puzzles.
O combate é bastante simples sendo apenas necessário defender e atacar com acrobacias graficamente belas e bem coreografadas, a I.A. é bastante boa, cada inimigo responde a um tipo diferente de ataques e será preciso decorar que ataque é necessário para eliminar determinado inimigo, assim como qual não terá efeito.
É no campo das plataformas que este jogo se torna diferente e inovador. Prince é um exímio atleta e praticante de parkour, o que nos dá a habilidade de correr pelas paredes, saltar distâncias vertiginosas, escalar penhascos, etc. É também aqui que a ideia de retroceder no tempo se torna fundamental, pois muitas vezes um salto mal calculado ou um ataque inesperado durante uma sequência de plataformas resulta numa queda que poderia ser mortal, então, com o toque de um botão podemos retroceder no tempo e mudar o nosso trajecto até estarmos em segurança.
O jogo conta ainda com diferentes puzzles, muito bem feitos e capazes de nos fazer perder horas a pensar o que fazer de seguida.
Grande parte do tempo Prince conta com a companhia de Farrah, controlada por A.I., que por vezes se torna aborrecido, especialmente quando em combate pois temos de estar atentos não só aos inimigos que nos atacam como também aos que atacam Farrah. Farrah por vezes também atrapalha na resolução de puzzles, colocando-se entre Prince e os objectos com os quais tem que interagir. No entanto é bastante agradável a interacção entre os dois, por exemplo quando sem querer Farrah atinge Prince com uma das suas setas, ela pede-lhe desculpa por isso, dando um ar mais realista ao jogo.
Os gráficos são estupendos, especialmente para um jogo de 2003.
O som por vezes desalinha-se com a imagem, o que pode tornar as cutscenes aborrecidas, pois por vezes o som acaba e a imagem continua.
The Sands of Time deu origem a duas sequelas que constituem esta trilogia de Prince of Persia, The Warrior Within foi lançado em 2004, e The Two Thrones em 2005. Foi ainda lançado pela Disney um filme homónimo inspirado neste jogo, com Jake Gyllenhaal no principal papel.
Este jogo foi originalmente lançado para PC, Playstation 2, XBox e Gamecube, mas recebeu uma adaptação em 2D para Gameboy Advance e telemóveis. Em 2010 foi ainda lançada uma versão remasterizada em alta definição para Playstation 3 na PSN, e também com os restantes títulos da trilogia na Prince of Persia HD Collection.

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