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sábado, agosto 31, 2013

God of War


Todas as séries têm o seu início, e claramente é visível uma evolução desde esse início até agora. God of War é um excelente exemplo de como uma série pode evoluir de algo tão mau para algo bom.
Kratos, o fantasma de esparta, assombrado pelas visões do dia em que matou a sua família aceita cumprir uma ultima tarefa como servo dos deuses do Olimpo: derrotar Ares. Porém, um simples mortal não consegue matar um deus por si só, para isso ele conta com a ajuda de outros deuses do Olimpo que lhe concedem não só armas, como o guiam até à caixa de Pandora, a única arma capaz de ajudar Kratos a derrotar Ares.

God of War é possivelmente um dos piores jogos que eu já joguei na vida.
Não me entendam mal, o a história e visual de jogo são simplesmente geniais, no entanto os controlos são tão frustrantes que diversas vezes tive que desligar a consola antes que fosse ela a sofrer por culpa do jogo.
A culpa de achar este jogo tão mau até pode ser minha, pois uma vez que joguei sequelas e prequelas deste jogo antes de jogar o próprio, já ia com uma ideia pré concebida quando o fui jogar, uma ideia que tornou um suplício terminar este jogo.
Os controlos são tão rígidos que ao lado deste jogo a Lara Croft do primeiro Tomb Raider parece mover-se com tanta agilidade e graciosidade como a do último. Agora a sério, os controlos são simplesmente infernais, e por vezes fazem com que uma fase que deveria demorar 5 minutos a ser passada leve dias. Sim dias. Relembro-me claramente de uma fase na qual temos que nos equilibrar numas vigas ao mesmo tempo que evitamos ser atingidos por gigantescas lâminas rotatórias, esta fase em particular é a razão pela qual eu nunca vou voltar a jogar este jogo, é tão difícil, tão absurdamente difícil, que não vale a pena. Simplesmente não vale a pena.
A ideia de uma câmara fixa também é bastante frustrante, mas não tão frustrante quanto o facto de o analógico direito do dualshock (aquele que por norma controla a câmara em praticamente TODOS os jogos) ser usado para desviar dos inimigos. É tão frustrante quando sem querer mexemos naquele analógico porque queríamos mudar o ângulo da câmara e rebolamos para debaixo de um inimigo ansioso por nos atacar, que realmente faz-me questionar como é que este jogo conseguiu receber uma sequela.
E é aqui que entram as partes boas. A história de vingança no Olimpo é absolutamente bem escrita, envolve-nos no jogo (a grande razão pela qual eu me forcei a terminar este jogo) e deixa-nos boquiabertos a cada novo elemento introduzido.
O visual e a escala deste jogo, são também eles brilhantes. Penso que já se tornou uma imagem de marca nesta série um boss colossal logo nos primeiros minutos de jogo, e este foi o início dessa imagem de marca.
O combate, como já havia dito anteriormente quando analisei God of War: Chains of Olympus, é intuitivo e fluido.
No geral God of War é um jogo que apenas vale a pena ser jogado por quem realmente está interessado na história da série e quer jogar todos os jogos, de outra forma é um jogo completamente frustrante e que vai enervar mais do que relaxar. Felizmente todas as suas sequelas colmatam os erros cometidos neste jogo, daí ser uma das maiores e melhores sagas
Disponível originalmente para a Playstation 2, God of War está também disponível para a Playstation 3 através da PSN, ou juntamente com a sua sequela God of War II na God of War Collection, ou na colecção completa God of War Saga

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