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segunda-feira, outubro 29, 2012

Eternal Darkness: Sanity's Requiem

Em 2002 a Nintendo decidiu brincar com a nossa sanidade mental ao tazer-nos um exclusivo para a sua GameCube que apresentava a patenteada "barra de sanidade".
Após a misteriosa morte do seu avô, Edward Roivas, a jovem Alexandra "Alex" Roivas decide investigar a sua mansão. Durante a investigação Alex encontra um grande compêndio numa sala secreta. Ao ler este compêndio Alex tem uma fantasia com Pious Augustus um respeitado general romano. Controlando o corpo de Pious, Alex é levada a uma sala onde têm de escolher entre três relíquias. A escolha de qualquer uma destas relíquias transforma Pious num guerreiro não vivo que liberta uma misteriosa entidade anciã e que pretende viajar até ao presente. Alex ao perceber o erro que fez procura pela mansão as restantes páginas do compêndio que ao lidas a transportam para outra época, controlando outro corpo. Ao longo do jogo vamos tentando parar Pious, ao mesmo tempo que descobrimos uma grande conspiração por detrás de tuda esta aventura.
Eternal Darkness foi aclamado pela crítica devido à fantástica e patenteada "barra de sanidade", uma barra verde mostrada no ecrã que indica a sanidade da personagem, alterável por diferentes fatores, como ser visto por um inimigo ou sofrer ataques. Quando a barra chega a zero diferentes efeitos podem acontecer. Erros de conexão do comando, dados gravados "apagados", diminuição do volume, sangue a escorrer pelo teto/paredes, um ecrã a congratular-nos por termos completado o jogo e que a história será continuada na próxima entrada, entre outros, são tudo efeitos criados pela falta de sanidade da personagem, muitas vezes acompanhadas do grito "This can't be happening!"
Ao todo são 12 as personagens controláveis, Alex e 11 espíritos presos no compêndio. Após completarmos o jogo pela primeira vez, é possível recomeçar o jogo escolhendo uma nova relíquia. Após termos completado o jogo 3 vezes (uma para cada relíquia) é-nos apresentada uma nova cutscene, o verdadeiro fim do jogo.
Eternal Darkness foi um sucesso para a crítica, no entanto o facto de ser um exclusivo GameCube (uma consola com muitos poucos utilizadores) fez com que fosse um fracasso de vendas.
Para todos os que têm o prazer de ter uma GameCube, Eternal Darkness é, sem sombra de dúvidas, um jogo imprescindível no vosso espólio.

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