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quarta-feira, outubro 31, 2012

Silent Hill: Shattered Memories

Quando me questionei sobre que jogo usaria para representar esta saga, confesso que não me consegui decidir, pois são todos excelentes. Decidi então usar aquele que para mim se tornou o maior jogo de survival horror. Espero que gostem.
O desgaste do tempo  é capaz de arrasar qualquer saga. Muitas vezes um remake é a melhor maneira de recuperar antigos fãs. Foi isso que em 2009 a Konami fez com uma das suas grandes séries.
Tudo começa com uma consulta de psicologia onde nos é pedido que preenchamos um pequeno questionário, após entregarmos o questionário a verdadeira história começa. Após um acidente de carro, Harry Mason acorda para a terrível descoberta de que a sua filha está desaparecida. Armado com apenas uma lanterna, Harry vai à procura dela pelas escuras ruas de Silent Hill. A neve que cai nas ruas faz com que não se encontrem habitantes. Harry chega então a um bar, onde a empregada lhe diz que, segundo a sua carta de condução, ele mora naquela cidade, numa rua não muito longe dali. Harry recebe então uma chamada de casa, mas não a consegue atender. Usando o GPS do seu telemóvel, Harry decide regressar a casa onde pensa que a sua filha Cheryl possa estar. Durante o percurso Harry recebe uma nova chamada. "Pai, tu tens de fugir. Não os podes vencer, CORRE!" diz Cheryl ao telefone. À sua volta o mundo começa a gelar e estranhas criaturas perseguem-no, e Harry vê-se então obrigado a fugir para sobreviver.
Shattered Memories é uma reimaginação do original Silent Hill de 1999. Em dez anos, a saga tinha-se vindo a desgastar cada vez mais a cada título, especialmente com o lançamento de Silent Hill: Homecoming, um ano antes. Os fãs sentiam que a sua saga preferida estava a perder a força que outrora os fazia tremer nos sofás, e Shattered Memories veio como que um presente para todos os fieis fãs.
Sendo uma reimaginação e não um remake, Shattered Memories, difere em bastantes pontos. Em primeiro lugar, o nevoeiro característico da série foi substituído pela neve, e o assustador mundo mecanizado e com aspeto ardente por uma versão congelada da cidade. As diversas armas encontradas ao longo dos jogos foram substituídas por evitar o confronto.
No entanto, o que é realmente importante na série Silent Hill mantém-se: a simbologia da cidade. Neste jogo é até uma presença mais forte.
Shattered Memories não é um jogo que se deva levar de ânimo leve, é um jogo que nos avalia psicologicamente. O tempo que levamos a fazer determinada tarefa, para onde apontamos a nossa lanterna, as respostas que damos durante as "consultas" com o psicólogo, tudo isto é usado pelo jogo para avaliar o nosso perfil psicológico e usado contra nós. Sim, usado contra nós. A aparência das personagens, monstros, os diálogos e até mesmo o final, mudam conforme as nossas opções ao longo do jogo. Por exemplo, se respondermos no questionário inicial que já traímos o nosso parceiro e durante o jogo observarmos com atenção posters de raparigas, é possível que as personagens com que nos cruzamos apareçam com fatos mais provocadores.
A história mantém-se bastante fiel à original: Um pai em busca da filha perdida em Silent Hill.
Shattered Memories conta ainda com um score criado pelo já conhecido compositor da série Akira Yamaoka, popular por conseguir criar músicas que deixem o jogador envolvido no jogo. Yamaoka é também compositor de scores para outros jogos como Rumble Roses e Lollipop Chainsaw.
Silent Hill é uma série que já conta com 9 jogos de consola, um jogo arcade, uma novela gráfica, 3 jogos para telemóvel, 2 filmes, diversos livros e uma série de banda desenhada.
Desenvolvido originalmente para a Nintendo Wii em 2009 aproveitando as capacidades do wii remote, Shattered Memories encontra-se também disponível para Playstation 2 e PSP graças ao port feito em 2010. Um jogo completamente imperdível para os fãs do verdadeiro survival horror, e especialmente para os fãs de Silent Hill.

terça-feira, outubro 30, 2012

Resident Evil 4

Após algumas tentativas de criação de um jogo diferente para a saga (que viria a dar origem a Devil May Cry) e uma tentativa beta que fugia um pouco à temática da série e acabou por ser abandonada, foi lançado em 2005 o jogo que se tornou a cara da série Resident Evil.
Quando Ashley Graham ,a filha do Presidente dos Estados Unidos, é raptada por um estranho culto chamado Los Iluminados, Leon S. Kennedy é contratado para a salvar. Leon viaja para uma vila rural na Europa, onde se depara com habitantes hostis que juraram fidelidade ao culto local. Após ser capturado pelos habitantes e levado ao líder do culto, Bitores Mendez, Leon é injetado com um parasita conhecido como Las Plagas. Com o parasita no seu corpo, Leon consegue escapar de Mendez com a ajuda de Luís Sera, um antigo cientista de Los Iluminados. Eventualmente Leon e Sera separam-se e enquanto Leon continua à procura Ashley, Sera procura uma maneira de deter Las Plagas. Eventualmente, Leon descobre que algumas figuras do seu passado, nomeadamente a bela e sedutora Ada Wong, estão envolvidas no rapto de Ashley, e que querem espalhar o caos pelo mundo com Las Plagas. Leon tem então de encontrar Ashley e deter o parasita que está dentro dele.
Dando continuidade à personagem introduzida em RE2, Resident Evil 4 trouxe de volta Leon S. Kennedy, personagem que graças a este jogo se tornou para muitos a principal personagem da série de videojogos.
RE4 apresenta um estilo diferente dos seus precedentes, nomeadamente na câmara, ao invés de apresentar uma câmara fixa em diversos ângulos do cenário, RE4, apresenta uma perspetiva em 3ª pessoa com vista por cima do ombro do personagem quando pretendemos apontar a nossa arma.
Outra das grandes diferenças deste jogo é a falta de zombies. Porque apesar de alguns inimigos serem zombies, muitos deles controlam armas, correm e interagem entre si, alterando significativamente o conceito de zombie: uma criatura não viva que apenas necessita de saciar a sua única necessidade - alimentar-se.
No entanto estas alterações agradaram não só aos fãs da série como também a novos jogadores dando fama mundial ao jogo.
Inicialmente desenvolvido para a GameCube, Resident Evil 4 obteve ports para Playstation 2, Nintendo Wii, PC, iPhone, Playstation 3 e X-Box 360.

segunda-feira, outubro 29, 2012

Eternal Darkness: Sanity's Requiem

Em 2002 a Nintendo decidiu brincar com a nossa sanidade mental ao tazer-nos um exclusivo para a sua GameCube que apresentava a patenteada "barra de sanidade".
Após a misteriosa morte do seu avô, Edward Roivas, a jovem Alexandra "Alex" Roivas decide investigar a sua mansão. Durante a investigação Alex encontra um grande compêndio numa sala secreta. Ao ler este compêndio Alex tem uma fantasia com Pious Augustus um respeitado general romano. Controlando o corpo de Pious, Alex é levada a uma sala onde têm de escolher entre três relíquias. A escolha de qualquer uma destas relíquias transforma Pious num guerreiro não vivo que liberta uma misteriosa entidade anciã e que pretende viajar até ao presente. Alex ao perceber o erro que fez procura pela mansão as restantes páginas do compêndio que ao lidas a transportam para outra época, controlando outro corpo. Ao longo do jogo vamos tentando parar Pious, ao mesmo tempo que descobrimos uma grande conspiração por detrás de tuda esta aventura.
Eternal Darkness foi aclamado pela crítica devido à fantástica e patenteada "barra de sanidade", uma barra verde mostrada no ecrã que indica a sanidade da personagem, alterável por diferentes fatores, como ser visto por um inimigo ou sofrer ataques. Quando a barra chega a zero diferentes efeitos podem acontecer. Erros de conexão do comando, dados gravados "apagados", diminuição do volume, sangue a escorrer pelo teto/paredes, um ecrã a congratular-nos por termos completado o jogo e que a história será continuada na próxima entrada, entre outros, são tudo efeitos criados pela falta de sanidade da personagem, muitas vezes acompanhadas do grito "This can't be happening!"
Ao todo são 12 as personagens controláveis, Alex e 11 espíritos presos no compêndio. Após completarmos o jogo pela primeira vez, é possível recomeçar o jogo escolhendo uma nova relíquia. Após termos completado o jogo 3 vezes (uma para cada relíquia) é-nos apresentada uma nova cutscene, o verdadeiro fim do jogo.
Eternal Darkness foi um sucesso para a crítica, no entanto o facto de ser um exclusivo GameCube (uma consola com muitos poucos utilizadores) fez com que fosse um fracasso de vendas.
Para todos os que têm o prazer de ter uma GameCube, Eternal Darkness é, sem sombra de dúvidas, um jogo imprescindível no vosso espólio.

domingo, outubro 28, 2012

Alone in the Dark: The New Nightmare

Em 2001 a saga Alone in the Dark deu um passo em frente no género e decidiu tornar-se mais dark, um passo que não obteve o sucesso pretendido, mas que acabou por dar origem talvez ao jogo mais conhecido da série.
Ao descobrir que o seu amigo e colega, Charles Fiske, foi encontrado morto na costa de uma misteriosa ilha perto de Massachussets, Edward Carnby, decide ir envestigar a sua morte. Rápidamente descobre que Fiske fora contratado para encontrar três placas perdidas na ilha que encerram um imenso poder. Carnby, auxiliado por Aline Cedrac, uma jovem professora universitária. Ao chegarem à ilha o avião têm uma complicação que os obriga a saltar de paraquedas, mas infelizmente não aterram no mesmo sítio, enquanto Aline aterra no telhado de uma velha mansão, Carnby aterra na densa floresta que rodeia a mansão. E assim começa a aventura.
The New Nightmare viu regressar o fantástico Edward Carnby, principal protagonista das 3 entradas anteriores na saga Alone in the Dark e presença assídua no estilo survival horror do início dos anos 90.
Apesar do título da saga ser Alone in the Dark, este foi o primeiro jogo a levar o personagem a estar sozinho no escuro. Talvez não propriamente sozinho...
No início do jogo é-nos dado a escolher com que personagem queremos jogar Carnby ou Aline (após completarmos a história de uma personagem teremos de jogar com a outra) no entanto em algumas secções do jogo as personagens acabam eventualmente por se encontrar. O gameplay de Carnby é focada mais em combate com as criaturas criadas pela escuridão, enquanto que o gameplay de Aline é mais focado em puzzles.
A luz tem finalmente um papel crucial na série Alone in the Dark, os cenários escuros podem ser iluminados com a lanterna do personagem. Isto foi um passo gigantesco no mundo dos videojogos, pois os cenários eram feitos em 2D e aplicados como fundo no ambiente tridimensional.
The New Nightmare é a quarta entrada na saga Alone in the Dark precedida por Alone in the Dark (1992), Alone in the Dark 2 (1993) e Alone in the Dark 3 (1994), e seguida por Alone in the Dark (2008).
Disponível para Playstation, PC, Gameboy Color, Dreamcast, Playstation 2, e PSP e Playstation 3 (através da PSN).

sábado, outubro 27, 2012

Project Zero II: Crimson Butterfly

Também conhecido como Fatal Frame na América do Norte e Zero no Japão, Project Zero é uma série de videojogos japonesa que tem vindo a ganhar cada vez mais seguidores.
Em Crimson Butterfly as gémeas Mio e Mayu Amakura decidem visitar a sua casa de infância. Mayu segue uma misteriosa borboleta carmesim até uma estranha vila envolta em nevoeiro. Mio segue a irmã mas ao chegar à vila descobre que a sua irmã está desaparecida. É então que Mio se depara com os espíritos dos antigos habitantes da vila, alguns bons outros maus. Os espíritos avisam-na que a cada década, dois gémeos têm de realizar um ritual em que o mais velho mata o mais novo, que se transforma numa borboleta carmesim e protege a vila. Mio têm de encontrar a irmã e escapar da vila o mais depressa possível, antes que convençam a convençam a mata-la.
Project Zero é um survival horror diferente da maioria, pois em vez de ter criaturas não vivas para derrotar, têm espíritos. No entanto os espíritos não se derrotam com armas mortais, aqui entra uma das grandes inovações da série: a arma que temos é a Camara Obscura, uma máquina fotográfica capaz de detectar e exorcizar os espíritos da vila. Existem diferentes tipos de rolo de filme, cada um com as suas particularidades, e podemos também fazer upgrades à máquina. Alguns espíritos são mais fortes e poderão ter que ser fotografados mais do que uma vez até desaparecerem. No entanto, o ângulo da foto, a maneira como foi tirada e o momento influenciam imenso a força do "ataque". Melhores fotos significam mais spirit orbs para posteriormente desbloquear bónus.
Lançado originalmente para a PS2 em 2003, Crimson Butterfly, foi portado para a X-Box em 2004 numa edição especial Director's Cut com alguns extras. Estes extras foram também incluídos no remake para a Nintendo Wii, lançado este ano, com características exclusivas que tomam partido das particularidades do Wii Remote.
Este é o segundo título da série, e também o preferido dos fãs. A série conta já com 4 títulos, dois spin-offs e um remake (do segundo jogo).
Crimson Butterfly encontra-se disponível para a Playstation 2, X-Box e Nintendo Wii.

F.E.A.R.

Em 2005 o terror chegou aos FPS com F.E.A.R.
No início do jogo poucas informações nos são dadas, apenas sabemos que somos um soldado da equipa F.E.A.R. (First Encounter Assault Recon) e que o nosso esquadrão deve eliminar Paxton Fettel e o seu exército de supersoldados clonados controlados telepáticamente.
Durante a missão de captura de Fettel, o jogador começa a ter estranhas visões com uma rapariga de vestido vermelho - Alma, uma jovem com poderes sobrenaturais que fazia parte do Project Origin. Informações obtidas ao longo da missão revelam que Fettel é filho de Alma, e foi criado com o intuito de ser um capitão militar com grandes aptidões sobrenaturais. Mas Fettel não é o único filho de Alma, havia um filho primogénito. O esquadrão F.E.A.R. é levado a pensar que Fettel está a ser comandado pela mãe, que ficou encerrada na sua câmara com o fecho inesperado do Project Origin. Fettel quer libertar a mãe. Cabe ao jogador detê-lo, mas durante o decorrer uma incrível descoberta altera por completo o rumo da história.
F.E.A.R. é um excelente FPS com imensos elementos de survival horror. As alucinações provocadas por Alma colocam muitas vezes o jogador em situações de perigo, que devem de ser resolvidas o mais depressa possível.
O design de personagens está fantástico, especialmente o design de Alma. Inspirada nas crianças do cinema japonês, Alma consegue transmitir uma inocência assustadora, e escusado será dizer que rapidamente o jogador percebe que quando Alma anda por perto algo de mau vai acontecer.
O sucesso do jogo valeu-lhe a portabilidade para PS3 e X-Box360 em 2006.
As versões PC e X-Box360 receberam duas expansões, F.E.A.R. Extraction Point e F.E.A.R. Perseus Mandate, em 2007. No entanto as sequelas F.E.A.R. 2: Project Origin (2009) e F.3.A.R. (2011) ignoram os acontecimentos das expansões.
Como FPS, F.E.A.R., possui também uma componente multiplayer, no entanto esta não se foca no modo história, mas sim numa vertente "party game" com vários modos de jogo, como deathmatch, capture the flag, etc.
Disponível para PC, Playstation 3 e X-Box360, F.E.A.R. continua a ser um dos FPS mais jogados pela comunidade.

sexta-feira, outubro 26, 2012

Siren

Em 2004, Keiichirō Toyama, criador do original Silent Hill, trouxe-nos uma nova e aterradora aventura bem ao estilo do terror japonês.
Hanyūda é uma pequena vila no meio das montanhas. Isolada por montanhas, Hanyūda têm-se mantido bastante tradicional e ligada a grandes crenças religiosas. Após um ritual feito no bosque que a rodeia ser interrompido por um terramoto as montanhas desaparecem e são substituídas por um misterioso mar de águas vermelhas. Isto deve-se ao facto de Hisako Yao, o líder do culto religioso local, querer ressuscitar Datatsushi, uma entidade maligna que pretende dominar a vila. Ouve-se então uma sirene, o chamamento de Datatsushi, levando os habitantes de Hanyūda a banharem-se nas águas que rodeiam agora a vila, transformando-se em shibito (pessoas cadáver), e criando um exército para construir o altar onde a forma carnal de Datatsushi irá aparecer, e matar qualquer humano que os tente parar. A história é contada através do ponto de vista de 10 resistentes ao chamamento de Datatsushi, durante os 3 dias em que o ritual acontece.
O jogo é um misto de survival horror com stealth, pois muitas das vezes o melhor é mesmo evitar o confronto com os shibito. Cada personagem têm o seu próprio cenário no qual iremos descobrir um pouco mais da história de Hanyūda, no entanto os cenários que visitamos no jogo não se passam por ordem cronológica, o que pode levar a alguns problemas em entender a história.
O sucesso deste jogo fez com que uma sequela (Forbidden Siren 2, para a PS2) e uma adaptação cinematográfica (Sairen) fossem lançadas em 2006. Mais tarde, em 2008 uma reimaginação intitulada Siren: Blood Curse foi lançada para a PS3, implementando também algumas características do segundo jogo.
Este jogo é um exclusivo Playstation 2.

quinta-feira, outubro 25, 2012

Lollipop Chainsaw

Está oficialmente aberta a semana especial Halloween!
E começamos logo com o fantástico Lollipop Chainsaw, um jogo de Junho deste ano que chamou imenso à atenção no mundo dos video jogos.
Lollipop Chainsaw conta a história de Juliet Starling, uma jovem cheerleader que na manhã do seu 18º aniversário acorda para se deparar com um terrível apocalipse zombie. Mas sem problema! Juliet descende de uma longa linhagem de caçadores de zombies, e armada com a sua moto-serra decide dar inicio à sua caçada na tentativa de encontrar a salvo o seu namorado Nick.
Acontece que Nick foi mordido, mas Juliet tem um plano: Corta a cabeça ao namorado com a sua moto-serra e através de um encantamento consegue trazer de volta à vida a cabeça de Nick, que prende ao seu cinto para a acompanhar. Juliet descobre então que para acabar de uma vez por todas com os zombies ela tem de derrotar os cinco demónios do submundo. Este vai ser o melhor aniversário de sempre!
Lollipop Chainsaw tem um visual infantil e feminino, com imensas cores, corações, o típico jogo de gaja, até que aparecem os zombies! O jogo é uma verdadeira chacina de zombies ao longo da cidade Natal de Juliet!
A família de Juliet oferece-lhe várias prendas ao longo dos níveis, mas numa família de caçadores de zombies, as prendas não são propriamente comuns, são na verdade upgrades para sua potentíssima moto-serra, o que vem mesmo a calhar uma vez que ela se encontra a meio de um apocalipse zombie.
Os gráficos são soberbos, com um toque cell-shading (semelhante a títulos como Afro Samurai, Okami e Prince of Persia) que dá todo um ar de banda desenhada ao jogo.
Disponível para a PS3 e a X-Box360, Lollipop Chainsaw, é um título imprescindível para os fãs de zombies!

P.S. - Para os mais curioso, sim, é possível desbloquear diferentes fatiotas para a "nossa" Juliet

quarta-feira, outubro 24, 2012

Brevemente: Tomb Raider (2013)

Foi ontem apresentada a capa do mais recente Tomb Raider.
Tomb Raider, anunciado para Março de 2013 pela Square Enix, conta a história de Lara Croft, uma jovem  estudante de arqueologia de 21 anos que parte em busca de aventura, no entanto entanto a aventura encontra-a a ela quando o navio em que viaja naufraga numas pequenas ilhas do Japão, obrigando-a a tornar-se uma sobrevivente, uma verdadeira Tomb Raider.
Este jogo é o segundo reboot à saga, e é o primeiro que altera completamente o passado de Lara. A não perder, a partir de Março de 2013 para PC, X-Box 360 e Playstation 3.


domingo, outubro 21, 2012

God of War: Chains of Olympus

Em 2008 a Ready at Dawn (especialista em trazer grandes séries da Sony para a sua portátil) decidiu trazer a grande série mitológica da Sony para a PSP, o resultado foi um excelente jogo repleto de acção on the go, o único problema é a longevidade, pois em apenas algumas horas chegamos rapidamente ao fim.
Kratos, o Fantasma de Esparta, é um servo dos deuses do Olimpo. Quando o titã Atlas se liberta da sua cela no submundo e rapta Hélios, o deus do Sol, Kratos fica encarregue de o encontrar e livrar o mundo das trevas trazidas por Morpheus, o deus dos Sonhos. Porém, a escuridão de Morpheus traz consigo uma estranha melodia que enfeitiça Kratos, atormentando-o com as memórias do seu passado. Kratos tem então de lutar não apenas contra as forças que querem corromper o Olimpo mas também com as memórias que o assombram.
Embora esta não seja a primeira entrada da série, Chain of Olympus, é cronologicamente o primeiro jogo da saga, pois passasse antes dos eventos do primeiro jogo, God of War.
God of War é uma daquelas sagas que só devem ser jogadas por fãs, não por falta de qualidade, mas por falta de inovação. Ao jogarmos um God of War passamos a conhecer logo toda a mecânica de jogo, e essa mecânica mantém-se em todos os jogos da série. Isto é bom para os fãs da série que se apaixonaram pelo jogo e assim ao jogarem outro título não sentem a necessidade de se habituar a outro jogo. Mas não é tão bom para os jogadores casuais que apenas jogam por divertimento.
God of War não é um jogo para jogadores casuais, é sim um jogo para jogadores que gostem de jogos com história.
A mecânica de jogo é simples. Começamos o jogo apenas com as duas espadas de Kratos, Blades of Chaos, mas no decorrer do jogo recebemos novas armas e novos poderes. Podemos também usar os globos vermelhos que apanhamos durante o jogo para melhorarmos as armas e poderes. Encontramos alguns puzzles que nos deixam a pensar, e muitas vezes ficamos trancados numa área sem sabermos o que fazer, até que descobrimos que era algo tão simples que até duvidamos que fosse possível.

Disponível para a PSP e PS3 (através da God of War Collection Volume 2, e da God of War Saga) é um jogo a não perder para todos os fãs de mitologia grega e jogos com história.

sexta-feira, outubro 19, 2012

Kingdom Hearts

Em 2002 a Square Enix aliou-se à Disney para nos trazer uma das sagas de RPG mais badaladas de sempre.
Kingdom Hearts conta a história de Sora, um jovem rapaz que após ver a sua terra natal destruída por terríveis criaturas chamadas Heartless dá por si numa nova dimensão, sem os seus amigos, e com um misterioso artefacto, uma espada em forma de chave - a Keyblade. Ao mesmo tempo, o Rei Mickey parte para a batalha, mas sem antes orderar que Donald e Goofy encontrem e sigam a Keyblade, a única arma capaz de derrotar os Heartless. Sora junta-se então a Donald e Goofy para encontrar os seus amigos, Riku e Kairi, o Rei Mickey, e para derrotar a liga de Vilões, liderada por Maleficient (a vilã de Bela Adormecida), que procura encontrar as 7 Princesas do Coração para chegar a Kingdom Hearts, a fonte de todo o poder e conhecimento do Universo.
Kingdom Hearts é a junção de dois universos adorados por muitos: Final Fantasy e Disney.
Durante o jogo, as personagens percorrem diversos universos Disney (e também alguns originais) como o País das Maravilhas, a Selva de Tarzan, Agrabah de Alladin, entre muitos outros, em busca dos seus amigos e do Rei Mickey. Estes universos são habitados não só pelas conhecidas personagens dos filmes como também por diversas personagens da saga Final Fantasy, principalmente dos dois jogos mais aclamados, Final Fantasy VII, Final Fantasy VIII e Final Fantasy X.
O gameplay é semelhante a muitos outros RPG tridimensionais, indo buscar muitas das características aos Final Fantasy, com um sistema de batalha em tempo real usando os ataques e magias que nos são apresentados no canto inferior esquerdo.
Este jogo não trouxe grandes inovações ao género, mas trouxe-nos o que é mais importante nos jogos, uma história excelente que mistura universos conhecidos pelos jogadores. Deu origem a 5 sequelas (com uma sexta em produção) e uma prequela, assim como diversos mangas.
 
Originalmente lançado para a PS2, plataforma para a qual é hoje o 9º jogo mais vendido de sempre, será também possível jogar este clássico brevemente na PS3 com o lançamento de Kingdom Hearts HD Collection.

sexta-feira, outubro 12, 2012

Especial Halloween

A partir de dia 25 começa a semana Halloween do Salão Arcade.
Uma semana totalmente dedicada aos melhores survival horror que habitam o mundo dos videojogos.

Que survival horror mais anseias por ver analisado aqui no blog?

segunda-feira, outubro 08, 2012

The 3rd Birthday

Com o fim da PSP todos os seus jogos acabam por se tornar autênticos clássicos, especialmente jogos que tenham puxado tanto pela consola com The 3rd Birthday.
Com um design brilhante e um gameplay viciante, The 3rd Birthday, é um dos melhores jogos que alguma vez foram lançados para uma portátil.
Queimando os últimos cartuchos que a PSP nos podia oferecer, em 2011, a Square Enix trouxe-nos mais um excelente trabalho fazendo renascer uma das sagas mais épicas da PSOne, Parasite Eve.
A história começa na véspera de Natal de 2012, diversas entidades conhecidas como Twisted invadem Manhattan trazendo o terror aos que por lá habitam. Gigantes estruturas bio-orgânicas, denominadas de Babel,  fixam-se aos prédios da ilha criando novas criaturas. O jogo leva-nos então até 2013, onde uma equipa de investigação anti twisted (CTI - Counter Twisted Investigation) é formada como forma de combater os twisted. Desta equipa faz parte Aya Brea, uma mulher de quase 40 anos que devido à sua mitocôndria avançada aparenta ter não mais de 25 anos. Aya foi encontrada em 2010, pelos membros que agora formam a CTI, vestindo um vestido de noiva ensanguentado em frente à catedral de St. Thomson. Sem memórias do seu passado, Aya é uma mulher frágil e insegura. Em 2013, a equipa CTI conseguiu criar um dispositivo capaz de levar alguém até ao passado, no entanto, as capacidades desta máquina não estavam disponíveis para o ser humano comum. Heis que aparece Aya, com a sua mitocôndria avançada, ela é a candidata ideal para testar o sistema de Overdive. O espírito de Aya mergulha então para o passado, ocupando os corpos de soldados. E assim começa a batalha contra os twisted.
Uma das grandes ideias na criação deste jogo foi o sistema de Overdive, que nos permite mergulhar de corpo para corpo, desde que haja soldados no campo de batalha. Característica esta que deve ser usada com algum cuidado aproveitando as armas de cada soldado. Mas não é apenas isto que torna The 3rd Birthday um excelente jogo:
 - O regresso de Aya Brea - 11 anos passados após o lançamento de Parasite Eve II, a Square Enix volta a trazer uma personagem mítica dos videojogos;
 - 3 Person Shooter na PSP - O facto de a PSP não possuir um segundo analógico pode assustar muitos fãs de 3PS, mas o modo de lock on acaba por se tornar tão fluido com o resto do gameplay que nem vão notar a falta do segundo analógico;
 - Elementos de RPG - Como a série original (Parasite Eve) ficou marcada por ser um RPG/Survival Horror, The 3rd Birthday incorpora também alguns elementos desse estilo, nomeadamente na evolução da personagem, personalização de armas e até na modificação do ADN de Aya;
 - Elenco brilhante - Com vozes de Yvonne Strahovski (a Sarah de Chuck) e Jensen Ackles (o Dean de Supernatural) nas principais personagens;
 - Banda sonora estonteante - A música é sem dúvida um dos pontos fortes deste jogo, adequando-se perfeitamente a cada situação;
 - Beleza gráfica - É quase inacreditável ver este jogo rodar numa portátil, o grafismo e a quantidade de detalhe posta em cada área é estonteante, algo que apenas a Square Enix conseguiria fazer. Isto não falando nas sequências em FMV, pois essas são o deleite para os olhos.  

Para todos os donos de uma PSP, The 3rd Birthday é um jogo obrigatório a jogar. Embora não seja um jogo oficial na série Parasite Eve, este spin off oferece-nos aquilo que todos os fãs ansiavam, o regresso de Aya Brea.
 
Disponível em exclusivo para a PSP (versão PSN também compatível com PSVita).

domingo, outubro 07, 2012

Twin Blades

Embora não tenha ainda tempo suficiente para se tornar um clássico, Twin Blades, de 2009, é um beat'em'up sidescroll em 2D que promete divertir os jogadores durante horas.
Quando uma vila medieval se vê infestada de zombies, cabe às freiras do convento local meter mãos à obra e livrar a vila desta epidemia.
No jogos temos controlo da irmã Angelika, uma jovem freira que parece ser a última salvação na luta contra os zombies. Angelika está armada com uma foice uma pistola, que poderemos melhorar ao longo do jogo com novas habilidades e capacidade.
Não se trata de um jogo difícil, pois tudo o que temos de fazer é viajar por entre os níveis dizimando hordas de zombies esfomeados, mas não deixa de ser um jogo divertido e excelente para aliviar o stress.


Disponível para download para iPhone, iPad, Windows Phone, X-Box360 e PSP.

sábado, outubro 06, 2012

Tekken

Apesar de não ter trazido nada novo ao estilo de luta, Tekken, é sem dúvida uma das séries mais conhecidas do mundo dos videojogos. Foi em 1994 que diversos salões arcade receberam as máquinas nas quais os jogadores puderam conhecer a história de vingança entre pai e filho de Kazuya e Heihachi Mishima.
Com um total de oito personagens jogáveis, os jogadores puderam descobrir as histórias por detrás de cada uma delas enquanto combatiam para merecer o título de Rei do Punho de Ferro (King of the Iron Fist).
Em 1995, devido ao sucesso que o jogo obteve, os fãs puderam tê-lo em casa com o lançamento de um port para a PSOne. Este port incluía 9 novas personagens desbloqueáveis e sequencias de FMV.
Como o pai do legado Tekken, não deixem de experimentar este excelente jogo, disponível para PSOne, PS2 (apenas a versão arcade, incluída nos jogos Tekken 5 e NamCollection), PSP e PS3 (através da PSN)

sexta-feira, outubro 05, 2012

Xena: Warrior Princess

Inspirado na famosa série de televisão, Xena: Warrior Princess trouxe a todos os fãs da série um novo ponto de vista sobre a aclamada saga.
Numa tentativa de trazer Xena para o mundo dos videojogos, a Electronic Arts lançou para a Playstation um jogo que mudaria a opinião sobre jogos baseados em filmes/séries de tv.
A história é semelhante à série, Xena e Gabrielle separam-se enquanto Xena vai investigar problemas numa aldeia em apuros, Gabrielle é raptada, Xena tem de a salvar, Gabrielle volta a ser raptada por Amazonas para ser usada num ritual, Xena dá a volta a toda a mitologia grega para a encontrar.
Enquanto a história possa parecer aborrecida e os gráficos não sendo os melhores, o gameplay deste jogo prende o jogador de uma maneira que poucos conseguiram.
 - Fluidez dos movimentos - Apesar de já haver grandes jogos em 1999, nenhum deles conseguia fazer a personagem mover-se como Xena. Neste jogo podemos fazer sequências de movimentos sem esperas entre cada movimento. Isto pode não parecer nada de mais uma vez que jogos como God of War fazem isto, no entanto, Xena: Warrior Princess foi o pioneiro nesta técnica;
 - Power-ups - Ao longo do jogo vamos encontrar diversos power-ups que nos ajudarão a dizimar facilmente hordas de inimigos;
- Diversidade de cenários - Desde praias com ciclopes, florestas com amazona, cidades geladas, até mesmo ao próprio inferno, este jogo leva-nos numa viagem pela mitologia grega estonteante;
- Liberdade total - O facto de os níveis serem curtos e terem o trajecto indicado no chão, não significa que consigamos passar o nível a 100%, por vezes ao explorarmos atrás de casas, dentro de barris, ou até mesmo por baixo de uma ponte, encontramos os tão preciosos power-ups;
 - Combate - O combate é uma parte essencial neste jogo, e é também o que o torna divertido. Com três tipos de ataques diferentes, podemos pontapear, cortar com uma espada ou até mesmo acertar com o famoso chakram;
 - Chakram - Para além de o podermos libertar contra um inimigo, o Chakram tem ainda outra particularidade, se mantivermos premido o botão de ver, podemos controlar o chakram no seu voo. Esta característica serve para vermos à distância, acertarmos em inimigos sem que eles nos vejam, ou até mesmo cortar cordas ou acertar em objetos necessários para completar o nível.

Em soma, o jogo é possivelmente um dos melhores jogos já feitos devido à sua acessibilidade e ao quão divertido é. Mesmo não obtendo as melhores críticas, não deixem de experimentar este verdadeiro clássico da industria dos videojogos. Disponível para a PSOne.