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quinta-feira, dezembro 27, 2012

Exclusivos JPN

Como sempre o Japão continua a receber títulos exclusivos que o resto do mundo pode nunca vir a receber. O lançamento iminente do novíssimo Digimon Adventures, para a PSP, mostra-nos que os nipónicos continuam a apostar numa consola que para os ocidentais está já obsoleta.
Este lançamento faz-nos lembrar diversos outros lançamentos para a mesma consola que nunca chegaram a ver a luz do dia noutros países, como Black Rock Shooter: The Game, a série Bleach: Heat of the Soul que conta com 5 jogos, e também Final Fantasy: Type-0 (conhecido como Final Fantasy: Reishiki no Japão).
Para além destes jogos (que são apenas alguns dos muitos exclusivos JPN) há ainda inúmeras novelas gráficas que nunca foram nem serão publicadas fora do Japão.
Embora a língua seja uma barreira difícil, existem diversos tradutores excelentes que num ano conseguem traduzir jogos para chegarem ao mercado internacional, como Persona 3, Kingdom Hearts: Birth by Sleep, The 3rd Birthday e Dissidia: Final Fantasy.
Isto faz-nos questionar, o que leva um estúdio a criar jogos que sabem que serão bem recebidos e desejados em todo o mundo e lançá-los exclusivamente no Japão?

domingo, dezembro 23, 2012

Shin Megami Tensei: Persona 3

2008 foi o ano de recebermos o aclamado RPG que já à dois anos fazia furor no Japão, Persona 3, da Atlus, é tido por muitos como o RPG mais revolucionário dos ultimos anos.
Tudo começa quando uma noite o nosso protagonista (cujo nome será escolhido por nós) chega à sua nova cidade, e no trajecto da estação ao dormitório encontra as ruas repletas de caixões. Como se isso não fosse assustador o suficiente, ao chegar ao dormitório tem ainda um encontro com um misterioso rapaz que lhe dá a assinar um contracto. Após assinar o contracto, o rapaz desaparece e aparece uma das moradoras do dormitório, Yukari Takeba, que recebe o protagonista e o leva ao seu quarto. No dia seguinte o protagonista conhece os outra moradora do dormitório, Mitsuru Kiriju e também Shuji Ikutsuki o responsável pelo dormitório. Uma noite, Akihiko Sanada, outro dos moradores do dormitório, entra no edifício avisando que estava a ser perseguido por um monstro. Yukari corre até ao quarto do protagonista acordando-o. Juntos fogem para o cimo do edifício onde um gigantesco monstro os ataca, Yukari tenta invocar o seu Persona, mas não consegue e desmaia. O protagonista, assustado, ao ver o invocador de Yukiko no chão pega-lhe e imita os gestos que Yukiko tentou fazer, invocando o seu Persona. Após invocar derrotar o monstro, o protagonista desmaia, e é transportado para um estranho local chamado O Quarto de Veludo, onde um estranho homem chamado Igor e a sua assistente Elizabeth lhe explicam o funcionamento dos Personas. O protagonista acorda mais tarde na enfermaria do dormitório onde descobre que os moradores fazem todos parte do grupo SEES (Specialized Extracurricular Execution Squad) um grupo de alunos especiais capazes de controlar Personas e combater Sombras, monstros como o que os tinha atacado. É também revelado que entre dois dias existe uma hora especial, a Hora Negra, onde os humanos comuns se tornam caixões e as Sombras vagueiam pela cidade. O protagonista junta-se então ao SEES e passa também a combater as Sombras que se escondem no Tartarus, um enorme edifício que aparece durante a Hora Negra na escola.
A série Persona surgiu em 1996 como um spin off da série Shin Megami Tensei, e rapidamente se tornou um dos RPGs mais inovadores de sempre. O elenco de jovens adolescentes, e a mistura de vida social em estilo novela gráfica e combates por turnos tornava o gameplay desta série único e excepcional, fazendo-o sobressair-se entre todos os outros J-RPG's lançados no mesmo ano. Persona 3 marcou um novo capítulo da série, este terceiro jogo deu uma maior visibilidade à série na Europa e deu-lhe um lugar de destaque junto a outros RPGs de referência, como Final Fantasy, Parasite Eve, entre outros.
Este jogo aposta muito na vida social do protagonista, quantos mais laços criar com os amigos, colegas, entre outros, mais fortes se tornarão os seus Personas.
Um ano depois do lançamento deste jogo foi lançada uma edição especial, Persona 3 FES (diminutivo da palavra festival) que adicionava um novo capítulo à história principal do jogo.
Dois anos depois do lançamento desta edição especial foi lançado Persona 3 Portable, uma nova edição do jogo original (sem o capítulo introduzido em Persona 3 FES) com a introdução de um protagonista feminino (o jogador decide ao início se quer o protagonista masculino ou feminino), com diversas diferenças e novidades entre o gameplay do protagonista masculino e do feminino.
Este jogo, tal como todos os RPGs, são bastante imersivos e vão entreter ojogador durante diversas semanas (o gameplay do jogo original leva em torno de 100h a ser acabado, e o capítulo introduzido em FES adiciona mais 30h de jogo).
O sucesso deste jogo levou a uma adaptação em manga, um anime passado 10 após os eventos do jogo, e diversos dramas de rádio baseados em Persona 3 e FES. Brevemente será lançado também um filme anime.
Persona 3 é a quarta entrada na série Persona, seguindo os passos de Persona, Persona 2: Innocent Sin e Persona 2: Eternal Punishment, e foi seguido por Persona 4.
Persona 3 e o add on Persona 3 FES são exclusivos para a Playstation 2, existindo ainda a versão Persona 3 Portable para a PSP.

sábado, dezembro 22, 2012

Prinny: Can I Really Be the Hero?

2009 (2008 no Japão) foi o ano dos conhecidos Prinnies receberem o seu próprio spin-off da série mãe, Disgaea, no 4º spin-off que esta série recebeu.
Etna está furiosa com os seus servos, a sua sobremesa desapareceu e ela quer saber quem lha roubou. Os Prinnies tremem de medo ao dizer que tinham visto a sobremesa desaparecer, mas que pensavam ter sido Etna a levá-la. Furiosa, Etna dá dez horas aos Prinnies para recolherem os ingredientes necessários para fazer a Ultra Sobremesa. Mas Etna não é a malvada que eles pensam, sabendo da instabilidade dos seus servos (que explodem quando sofrem danos) oferece-lhes um lenço mágico que lhes prolonga a estabilidade. No entanto só lhes dá um lenço, o que lhe parece ser suficiente, uma vez que são 100 Prinnies, se um explodir, outro que apanhe o lenço...
Prinny: Can I Really Be the Hero distingue-se completamente da série mãe, uma vez que enquanto esta é um RPG, Prinny é um jogo de plataformas side-scroller em 2D.
O gameplay é intuitivo e semelhante a muitos outros jogos do género, como Sonic, Super Mario, Kirby Adventures, entre outros. A aposta neste tipo de jogo deve-se à plataforma para a qual foi lançado, a Playstation Portable. Embora seja uma portátil com bastante poder a nível gráfico para a época em que foi lançada, a PSP não deixa de ser uma portátil, e este jogo adequa-se perfeitamente ao ecrã desta, dando uma experiência de jogo fantástica e divertida onde quer que estejamos.
Em 2010 foi lançado no Japão uma sequela, que apresenta algumas novidades no gameplay. Infelizmente esta sequela, que chegou aos Estados Unidos em 2011, não foi lançada em Portugal, nem tem data de lançamento prevista.
Não deixem de experimentar este título que nos trás muitas memórias de alguns jogos old-school que todos conhecemos e adoramos.

quinta-feira, dezembro 20, 2012

Catherine

Com Catherine, a Atlus Persona Team desviou-se da sua zona de conforto (os RPG) fazendo um fantástico jogo de puzzle em plataformas com alguns elementos de terror psicológico.
Vincent é um homem de 30 anos que é apressado pela sua namorada Katherine a pedi-la em casamento. Enquanto Vincent questiona se deve ou não pedir Katherine em casamento, uma jovem rapariga chamada Catherine aparece na sua vida. Catherine corresponde a todas as fantasias de Vincent e os dois acabam por se envolver. A partir do dia em que conhece Catherine, Vincent começa a ter sonhos recorrentes em que ele e mais homens que aparecem uns aos outros como carneiros, têm de trepar uma torre enfrentando diversos perigos. Segundo alguns dos carneiros, quando alguém cai dessa torre tem de acordar antes de embater no chão, ou morrerá na vida real. Vincent começa a ligar estes pesadelos à vaga de mortes subitas que têm acontecido nos ultimos tempos. Enquanto Vincent tenta sobreviver durante a noite aos perigos que o assombram nos pesadelos, durante o dia enfrenta o problema da infelidade para com Katherine e Catherine, especialmente após começar a receber chamadas de um homem chamado Steve que diz ser namorado de Katherine/Catherine, no entanto a descrição não corresponde a nenhuma das namoradas de Vincent. Vincent tem de descobrir o que significam os pesadelos e escolher entre as duas namoradas, antes que seja tarde de mais.
O gameplay de Chaterine é bastante simples, grande parte do jogo é apenas sequencias de animação em anime. Os níveis realmente jogáveis são 28, mas todos têm uma mecânica semelhante, o jogador deve puxar e empurrar blocos para trepar a torre e chegar às zonas seguras.
Compensando este gameplay demasiado simples e que, realmente, não vale o dinheiro do jogo, Catherine brinda-nos com a excelente história que por si só vale completamente todos os cêntimos que possamos gastar neste jogo. Temos ainda a possibilidade de ouvir temas de outros jogos conhecidos da Atlus, como a série Persona.
Disponível para Playstation 3 e X-Box360, Catherine é um excelente jogo para os fãs de cultura japonesa.

terça-feira, dezembro 18, 2012

Tomb Raider: The Angel of Darkness

Este título de 2003 marcou a passagem da série Tomb Raider para uma nova geração de consolas. As opiniões dividiram os fãs, e este jogo acabou por condenar a série na sua produtora mãe.
Após os acontecimentos de Tomb Raider The Last Revelation, é-nos revelado que Lara sobreviveu ao desastre no Egipto. O seu mentor, Werner Von Croy, convida-a até sua casa em Paris com o intuito de lhe pedir auxilio na busca por 5 misteriosas pinturas chamadas Obscura para um misterioso cliente, Eckhardt. Apesar de aceitar a visita, Lara não perdoa Von Croy pelo sucedido no Egipto, e após uma acesa discussão Lara acorda com as mão ensaguentadas e o corpo de Von Croy ao seu lado. A policia chega e Lara vê-se obrigada a fugir do apartamento de Von Croy. Perseguida por Paris, Lara decide seguir as indicações deixadas pelo seu mentor para provar a sua inocência. É então que Lara descobre que Eckhardt é na verdade o cabecilha de uma organização que pretende ressuscitar o Nephillim, o ultimo representante de uma raça de anjos. Lara tem então de encontrar as pinturas Obscura, para deter Eckhardt e provar a sua inocência.
The Angel of Darkness é o sexto jogo da série Tomb Raider, e o primeiro a ser apresentado numa nova geração de consolas.
Embora tivesse tudo para ser um excelente jogo, a pressão exercida pela editora Eidos para acelerar o lançamento do jogo fez com que a Core Design se visse obrigada a cortar diversas porções do jogo, isto revela-nos um jogo inacabado, gravemente bugado, mas também profundamente apaixonante.
É quase comum a toda a comunidade de fãs de Tomb Raider o desgosto por não ver este jogo ter o devido reconhecimento. Embora existam várias falhas inexplicadas, a história é talvez a mais apaixonante de todos os títulos desta série até hoje.
Algumas das falhas mais graves deste jogo são os controlos deficientes, as falhas na história, a continuidade cortada, e a falta de uma segunda pistola (retirando a icónica imagem de marca de Lara de ter sempre duas pistolas).
The Angel of Darkness incluia também pela primeira vez uma segunda personagem jogável, Kurtis Trent, um ex-mercenário e possível interesse romântico de Lara, ao qual esta se alia para deter Eckhardt.
O jogo apresentava também elementos de RPG, nomeadamente as interacções com as NPC nas quais poderíamos escolher o que dizer, e a evolução da personagem, ao realizar determinadas tarefas, Lara ia-se tornando progressivamente mais forte.
Apesar de um numero elevado de vendas devido a uma poderosíssima campanha publicitária devido ao lançamento coincidir com o lançamento da aguardada sequela cinematográfica Lara Croft Tomb Raider: O Berço da Vida, Tomb Raider: The Angel of Darkness recebeu ctíticas bastante baixas, o que levou ao fim da série, que acabou por ser retirada à Core Design e entregue à Crystal Dynamics, que 3 anos mais tarde lançou o seu reboot à série, atraindo antigos e novos fãs com Tomb Raider Legend.
Tomb Raider: The Angel of Darkness deu ainda origem a um jogo de tabuleiro e 3 livros que seguiam os acontecimentos do jogo.
Embora a fraca classificação, é ainda um dos jogos preferidos de muitos dos fãs da saga. Disponível para Playstation 2, PC e Mac.

segunda-feira, dezembro 10, 2012

Alan Wake

Inspirado pelos thrillers do famoso Stephen King, Alan Wake é um thriller psicológico que nos fará repensar o medo do escuro.
Após um horrível pesadelo em que era perseguido por um homem armado com um machado e rodeado por uma aura negra, Alan Wake, um famoso escrito de thrillers, acorda no seu carro junto com a sua mulher Alice num ferry que os leva para a ilha de Bright Falls. Ao chegar Alan tem um encontro com uma misteriosa mulher que lhe dá a chave da cabana onde ele e Alice iriam passar as suas férias. Ao chegarem à cabana, Alan liga o gerador acendendo as luzes, pois Alice sofre de nychtophobia, o medo irracional do escuro. Alice surpreende Alan montando uma máquina de escrever no escritório da cabana, incentivando-o a escrever depois do seu bloqueio inspiracional. Alan discute com Alice e sai para a rua deixando-a sozinha na cabana, mas assim que chega à ponte que ligava a pequena ilha onde a cabana se encontrava à ilha principal, Alan, ouvi os gritos de Alice e vê as luzes da cabana a apagar. Alan segue os gritos de Alice, mas ao entrar na cabana descobre que esta foi arrastada por algo e atirada ao mar. Decidido a salvar a sua mulher, Alan salta para a água atrás dela.
Uma semana depois, Alan acorda dentro do seu carro sem se lembrar de nada desde que se atirou à água. Enquanto procura ajuda, Alan descobre que o seu sonho está a ganhar vida, ao mesmo tempo que encontra misteriosas páginas de um livro que não se lembra de escrever. Alan tem que desvendar o mistério de Bright Falls e salvar Alice.
Alan Wake procura inspiração noutros jogos como ObsCure, Silent Hill e Alone in the Dark entregando ao jogador um gameplay focado na exploração e combate. O jogo divide-se em capítulos (semelhante ao que anteriormente tinha sido feito com Alone in the Dark, em 2008) tornando-o uma espécie de série de TV interactiva.
Apesar de ter bastantes elementos e história de Survival Horror, Alan Wake, é na verdade um Third Person Shooter. O personagem principal, Alan, esncontra-se armado com uma lanterna e uma arma de fogo (há diversas ao longo do jogo, como revólver, rifle, ou até mesmo a poderosa arma de flares) que servem para derrotar os inimigos. A luz é uma parte essencial no jogo e têm um papel muito semelhante ao que tinha em ObsCure. Os inimigos encontram-se cobertos por uma aura negra e a luz deve ser usada para destruir essa aura, antes de disparar-mos contra eles (a arma de flares dispensa a utilização de lanternas, pois os próprios disparos produzem luz que elimina a aura, no entanto as munições para esta arma são escassas). A luz desempenha também um papel de "ponto seguro" onde o jogador após acender um candeeiro de rua ou um holofote cria um safe haven, um local onde regenera a vida e está livre de ataques por parte dos inimigos.
O jogo inclui ainda diversos coleccionavéis, no entanto a maioria deste apenas serve para desbloquear achievements no sistema X-Box Live.
Para além do jogo principal foram ainda lançadas mais dois capítulos exclusivos DLC, The Signal e The Writer, que em conjunto com os seis capítulos do jogo principal e os seis episódios da série online de live-action Bright Falls completam a Season 1 de Alan Wake.
Em Fevereiro de 2012 foi lançada um sequela DLC individual e não directa a este jogo, intitulada Alan Wake's American Nightmare, para PC e X-Box360.
Alan Wake é um excelente jogo, com grande inspiração nas histórias de Stephen King (a quem faz várias referências ao longo do jogo) disponível originalmente para X-Box360, tendo sido lançado em Março deste ano um port para PC.

quarta-feira, dezembro 05, 2012

Ingress

Este novo jogo da Google encontra-se ainda em fase beta, mas promete conquistar os donos de androids por todo o mundo.
Uma misteriosa energia foi descoberta por uma equipa de cientistas europeus. A origem desta energia é desconhecida, mas o seu poder cresce a olhos vistos, e se não a controlamos poderemos ser controlados por ela. Surgem então dois grupos, os Iluminados, que procuram abraçar a energia e obter todo o conhecimento que ela nos pode trazer, e a Resistência, um grupo que procura lutar contra esta energia antes que ela tome conta da humanidade. A luta pelo nosso mundo começa agora.
Ingress é um dos primeiros MMORPG de realidade aumentada criados. Este jogo, disponível para telemóveis, tablets, e leitores de multimédia com sistema operativo Android, promete transformar completamente a vida dos seus jogadores. No início teremos de escolher se queremos fazer parte dos Iluminados ou da Resistência, e isto irá afectar o desenrolar da nossa experiência. O jogo usa a localização GPS fornecida pelo dispositivo android para identificar "portais" (normalmente localizados em monumentos) onde teremos de analisar a energia, ou destruí-la.
Ingress está disponível apenas por convite (que podemos pedir em Ingress) pois ainda se encontra em fase beta, mas brevemente deverá estar disponível para qualquer utilizador. A aplicação é gratuita, tem 22mb, e está disponível na Google Play Store para todos os dispositivos com Android 2.3 ou superior.


domingo, novembro 25, 2012

Epic Mickey

Em 2010 a Disney decidiu dar mais notoriedade à sua personagem principal trazendo-o numa aventura épica.
Após ler o clássico Alice do outro lado do Espelho, de Lewis Carroll, Mickey descobre que o seu espelho do quarto é uma passagem para a oficina do poderoso feiticeiro Yen Sid. Mickey observa enquanto Yen Sid usa o seu pincel mágico para pintar uma terra de fantasia. Após Yen Sid sair da sua oficina, o curioso Mickey aventura-se a experimentar o pincel mágico, mas acaba por criar um terrível monstro. Mickey tenta apagar o monstro com diluente, mas acaba por derramar o frasco em cima do reino criado por Yen Sid. Assustado, Mickey foge da oficina através do espelho, e esquece-se do incidente. Após anos de fama, Mickey é confrontado com o monstro que criou anos atrás que o arrasta até ao mundo criado por Yen Sid. Ao chegar à terra dos esquecidos Mickey descobre que o monstro por ele criado se aliou a um cientista louco e que planeiam roubar o coração de Mickey para fugir daquele mundo. Cabe a Mickey usar o pincel de Yen Sid para reconstruir a terra dos esquecidos e salvar todos os seus habitantes.
Epic Mickey é um jogo não linear no qual as atitudes do jogador vão afetar o desenrolar da história.
Mickey está armado com o pincel de Yen Sid que pode ser usado para pintar secções desaparecidas ou para diluir secções desnecessárias.
Há também várias missões extra paralelas à história principal, que o jogador poderá ou não completar.
O jogo têm a vertente aventura com alguns elementos de RPG, no entanto é um jogo de plataformas. Existe também uma vertente de combate, no entanto esta não se enquadra bem com o restante gameplay, o que pode ter influênciado um pouco as fracas reviews que o jogo recebeu.
É um exclusivo Nintendo Wii que aproveita as funcionalidades do Wii Remote usando-o como o pincel de Yen Sid (uma das edições especiais contava com uma capa para o Nunchuck em forma de pincel)
O jogo é baseado nos parques de diversões da Walt Disney, e conta com diversas personagens "esquecidas" do universo Disney que conseguiram com este jogo ganhar algum "tempo de antena".
Embora não seja um jogo completamente bem conseguido graças à vertente de combate, é um excelente jogo de plataformas, indispensável para qualquer fã Disney.
Em exclusivo para a Nintendo Wii.

sábado, novembro 24, 2012

8ª Geração

A 8ª Geração de consolas foi iniciada em 2011 com o lançamento da Nintendo 3DS.
Cada nova geração incia-se com o lançamento de consolas que apresentem não só um avanço a nível de gráficos, mas também a nível de novas capacidades e funcionalidades.
Após o lançamento da 3DS, a Sony, não querendo ficar para trás nesta nova geração de consola, lançou, em Fevereiro deste ano, a sua nova consola portátil, a Playstation Vita. A Playstation Vita foi lançada como rival direto da Nintendo 3DS, mesmo apelando a públicos distintos.
A Nintendo quis dar mais um passo com o lançamento da Wii U, a sucessora da Nintendo Wii. A Wii U é a primeira consola de sala de 8ª Geração (embora o seu novo controlador pareça possuir características portáteis, a Wii U é uma consola de sala e não foi desenvolvida para funcionar fora de casa).
Embora a Nintendo tenha o seu público alvo que se mantém fiel à marca e ao estilo de jogos que a marca produz, talvez tenha sido uma decisão precipitada uma vez que a Sony e a Microsoft ainda não anunciaram as suas consolas da próxima geração.
Com o lançamento da Wii U, não deve faltar muito para a Sony e a Microsoft anunciarem as sucessoras da Playstation 3 e da X-Box360 (e talvez uma X-Box Portable).
Vamos manter-nos atentos e assistir à nova guerra dos videojogos.

segunda-feira, novembro 19, 2012

Prince of Persia

Fugindo drasticamente da conhecida trilogia das Areias do Tempo, Prince of Persia de 2008 trouxe-nos um novo príncipe, uma nova história, e um excelente jogo.
Um aventureiro (cujo nome não nos é revelado) perde-se no meio de uma tempestade de areia e acaba por cair no meio de uma guerra entre deuses. Após a queda encontra Elika, uma jovem que foge dos guardas locais. Elika revela que é filha do rei, e que o seu pai fez um pacto com Ahriman, um poderoso deus que corrompeu o reino e pretende libertar-se da sua prisão. Cabe ao nosso protagonista ajudar Elika a limpar a corrupção e a prender Ahriman de uma vez por todas.
A UbiSoft aproveitou a fama que a saga tinha conseguido com a trilogia das areias do tempo para arriscar um pouco mais e fazer um reboot à saga. Inspirando-se no Zoroastrismo (uma religião comum na antiga persa) este jogo altera completamente a história conhecida até ao momento mantendo apenas um denominador comum: a Pérsia.
Os conhecidos poderes das areias do tempo não estão presentes neste jogo, mas foram substituídos pela magia de Elika. Elika é capaz de se teletransportar, disparar projeteis contra os inimigos, voar, quebrar as leis da física, e muito mais coisas.
As tradicionais adaga do tempo foi substituída por uma enorme espada que acompanha Prince durante a sua jornada. Foi também adicionada uma luva com garras metálicas que para além de ser usada no combate é também usada para deslizar ao longo das paredes.
O sistema de combate foi completamente alterado, cada inimigo em Prince of Persia é como um mini boss e teremos de o derrotar individualmente para prosseguir com a história. Existem muito poucos inimigos combatíveis no jogo (são apenas 7 inimigos diferentes) e o combate funciona por combos. Devemos usar as nossas 4 capacidades, espada, garra, acrobacias e a magia de Elika, para derrotarmos cada inimigo formando combos cada vez mais fortes e capazes de derrotar o poderoso exército de Ahriman. Embora haja poucos inimigos diferentes, iremos combater cada um deles diversas vezes.
Para além do combate, o gameplay aposta numa vertente exploratória, após limparmos cada área da corrupção de Ahriman e dos seus servos, serão espalhadas sementes de luz, que devemos apanhar para evoluir as capacidades de Elika e aprisionar Ahriman.
O jogo funciona num mundo aberto no qual podemos viajar livremente, completando as diferentes áreas conforme nos apetece (desde que tenhamos desbloqueado as capacidades para tal).
A nível gráfico, o jogo aposta num tom cell shading semelhante a Afro Samurai e Ōkami que torna o visual e a história muito mais belos. No início o mundo repleto de cores vivas é coberto pelas trevas da corrupção, mas ao limparmos as áreas da corrupção estas vão recuperando a cor e vida do início.
Prince of Persia está disponível para PC, Mac OS, Playstation 3 e X-Box360, e é um grande título a não perder.

quinta-feira, novembro 08, 2012

Bayonetta

Bayonetta é um jogo de 2010 (embora tenha sido lançado em 2009 no Japão) publicado pela SEGA que, embora tenha uma grande legião de fãs, passou despercebido em Portugal.
Durante anos, os dois clãs Umbra Witches e Lumen Sages viveram em harmonia, até a regra que mantinha esta harmonia ter sido quebrada. Uma criança filha de uma Umbra Witch e de um Lumen Sage nasceu. A harmonia foi quebrada e uma guerra iniciada. As Umbra Witches, juntamente com os demónios de Inferno conseguiram derrotar os Lumen Sages, todos menos um, Balder. Balder conseguiu convencer os humanos a caçar as bruxas. Todas as Umbra Witches foram dizimadas, restando apenas Jeanne e Bayonetta. Durante esta guerra Bayonetta esteve adormecida no fundo de um lago, mas devido a um pequeno acidente ela acaba por despertar do seu cativeiro depois de 500 anos. Sem memórias do seu passado, Bayonetta apenas se recorda que é uma bruxa e que deve encontrar os olhos do mundo. Segundo Enzo, um informador e amigo de Bayonetta, os olhos do mundo encontram-se na fictícia cidade europeia de Vigrid. Ao chegar a Vigrid, Bayonetta descobre que a sua tarefa será mais difícil do que pensava pois os anjos de Paradiso, antigos aliados dos Lumen Sages, farão de tudo para a deter.
Bayonetta é um hack and slash indicado para todos os jogadores devido à sua simplicidade de gameplay. O jogo tem combos simples e pode ser jogado tanto por um jogador que se limita a carregar em todos os botões como por jogadores que gostam de planear as suas jogadas de maneira a obter a maior pontuação possível.
O mais interessante de Bayonetta é o seu design. Bayonetta foi desenhada de maneira a ser uma bruxa moderna, o seu penteado em colmeia substitui os típicos chapéus pontiagudos. O penteado e fato da personagem não servem apenas para dar um ar mais atraente a Bayonetta, mas são também parte importante da história, o cabelo é a fonte de poder de Bayonetta, o seu fato justo é uma extensão do seu cabelo pelo corpo, e por vezes, em ataques de magia, o fato é reduzido de maneira a soltar mais cabelo para o ataque.
Para além dos ataques mágicos que envolvem o cabelo, as armas são uma parte importante do jogo, e Bayonetta tem diversas armas. Bayonetta consegue transportar não duas, mas 4 armas de cada vez, sendo que duas estão amarradas aos seus pés. A utilização das armas faz dos combates uma verdadeira dança. As 4 armas principais de Bayonetta são as pistolas Scarborough Fair, baseadas num conhecido poema popular britânico. Às 4 pistolas foram atribuídos os nomes Salsa, Sálvia, Rosmaninho e Tomilho, 4 ervas mencionadas no poema. No entanto muitas outras armas são disponíveis para compra nas portas do inferno.
O jogo tem ainda a possibilidade de partilhar o nosso high score com outros jogadores online, o que nos faz querer voltar a jogá-lo para melhorar cada vez mais a nossa pontuação.
Bayonetta não ficou muito conhecido em Portugal, mesmo sendo dos mesmos criadores de Devil May Cry, jogo com qual partilha diversas características, no entanto a sua mitologia própria gerou uma grande comunidade de fãs.
Em Setembro passado foi anunciada a sequela, Bayonetta 2, um exclusivo para a nova consola da Nintendo, a Wii U.
Embora tenha sido lançado para X-Box360 e Playstation 3 em simultâneo, o jogo foi desenvolvido para X-Box360 sendo depois portado para PS3, isto faz com que a versão PS3 tenha algumas falhas na framerate, tempos de loading, etc. que não se encontram na versão X-Box360.

domingo, novembro 04, 2012

Lego Indiana Jones: The Original Adventures

Em 2008 a Traveller's Tales decidiu continuar com as suas aclamadas adaptações de filmes em Lego, desta vez com outro sucesso de George Lucas - Indiana Jones.
O jogo segue a história dos 3 primeiros filmes, porém com uma vertente mais cómica e infantilizada. Cada filme está dividido em 6 níveis nos quais visitamos alguns dos locais conhecidos da saga. Este é o primeiro jogo que retrata os filmes da série, uma vez que os anteriores jogos de Indiana Jones tinham histórias originais.
O jogo tem um gameplay muito semelhante a Lego Star Wars, com algumas diferenças nos puzzles, mini jogos, e, como é óbvio, nas armas.
Ao todo o jogo tem 82 personagens jogáveis. Algumas são desbloqueadas com o progresso do jogo outras para além de ser desbloqueadas têm também de ser compradas na hub. A hub neste jogo é a conhecida Barnett College, onde Indy dá aulas.
O jogo está dividido em duas vertentes - o modo história e o modo free play. O modo história é linear, seguimos um filme completo do início ao fim (isto não quer dizer que a meio do primeiro filme não nos fartemos e mudemos para o próximo) com as personagens que aparecem nesse filme nessa determinada cena.
O modo free play é conseguido depois de se terminar o modo história e é focado na exploração. Após terminarmos um nível desbloqueamos o modo free play, este modo é essencial para quem quer todos os extras. No modo free play podemos escolher uma personagem com a qual queremos jogar e ser-nos-hão designadas 5 outras personagens que formam uma equipa. Cada personagem tem a sua própria categoria e serão necessárias personagens das 5 categorias (que são automaticamente atribuídas à equipa) para coletarmos todos os extras. Por exeplo, os personagens femininos saltam mais alto, e os personagens mais jovens conseguem passar por pequenas aberturas no cenário, entre outros. Algumas categorias são identificáveis por objetos que utilizam na resolução de puzzles, estes objetos podem ser por vezes encontrados durante o nível, desde que sejam necessários para a progressão no nível.
Um ano depois foi lançada uma sequela que não foi tão bem recebida como o jogo anterior. Lego Indiana Jones 2: The Adventure Continues focava-se especialmente no 4º filme da saga revisitando também os filmes anteriores. A má receção deve-se ao facto de ser um pouco repetitivo, os controlos não serem fluídos, alguns bugs que impediam a progressão na história, e uma hub confusa e que não deixava claro onde começar o modo história.
Lego Indiana Jones: The Original Adventures é uma entrada fantástica nas adaptações de Lego, disponível para Nintendo DS, PC, Mac, Playstation 2, Playstation 3, PSP, Wii e X-Box360.

sábado, novembro 03, 2012

Dante's Inferno

Apesar de não ser o tipo de pessoa que jogue o que os outros me indicam, ontem decidi testar este jogo após ter visto numa crítica que era um dos jogos mais subestimados dos últimos anos. E não me arrependi.
Baseado em Inferno, a primeira parte da Divina Comédia de Dante Alighieri, Dante's Inferno conta a história de Dante, um guerreiro templar que após regressar a casa da Terceira Cruzada vê a sua amada Beatrice ser levada por Lucifer para as profundezas do Inferno. Incapaz de aceitar perder assim o amor da sua vida, Dante desce também ele ao inferno para resgatar Beatrice. Dante atravessa assim os 9 círculos do Inferno: o Limbo, a Luxúria, a Gula, a Ganância, a Ira, a Heresia, a Violência, a Fraude e a Traição. Dante deve derrotar os guardiões de cada um dos nove círculos até enfrentar Lúcifer pela alma de Beatrice.
Pedaços da história são contados através das ilustrações na tapeçaria que Dante traz cosida ao peito, como penitência pelos pecados que cometeu.
Dante's Inferno não foi bem recebido pelos jogadores pois a sua jogabilidade é copy -paste de God of War. No entanto, se considerarmos que muitos jogadores compram todos os títulos de God of War e apenas o que muda é a história, porquê não dar também uma hipótese a Dante's Inferno? Apesar de ter algumas falhas no gameplay (especialmente em zonas com quick time event em que temos de pressionar os botões a um determinado ritmo que não nos é bem indicado logo de início, mas que rapidamente se aprende) Dante's Inferno consegue trazer-nos uma história brilhante, com algumas alterações ao poema de Alighieri mas que se mantém bastante fiel à sua essência.
Cada círculo é povoado por diversas almas que Dante pode condenar ou absolver. Para isto Dante possui a foice da Morte (que enfrentamos logo no início do jogo) e a cruz que Breatice lhe deu como prova do seu amor.
O fantástico deste jogo é que em diversos locais podemos encontrar as personagens do poema à espera da sua condenação ou absolvição. E é-nos apresentado a história da personagem em questão e deixado ao nosso critério de as queremos absolver ou condenar, sendo que será necessário fazer os dois para evoluir as duas vertentes de Dante.
O gameplay é realmente igual a God of War desde a magnificência dos cenários, os planos de câmara, a mecânica dos ataques, até a própria maneira como o personagem se movimenta. No entanto eu não considero isto um ponto negativo. Quantas vezes abandonamos um bom jogo por um gameplay deficiente? A Visceral Games limitou-se a pegar num gameplay e que funciona e que têm agradado aos jogadores e usou-o para contar a sua história. Isto tinha sido feito diversas vezes e agradado aos jogadores, por exemplo com Tomb Raider e Uncharted, Devil May Cry e Bayonetta, entre muitos outros.
Quem nunca estava a jogar o já o seu terceiro ou quarto título de God of War e pensou que já estava na altura de fazer um upgrade à história da Grécia antiga? É precisamente isto que Dante's Inferno faz, ele pega em God of War, com todo o seu explendor, e transporta-o para uma era medieval misturando-o um pouco com Devil May Cry.
Para quem ainda se encontra relutante quanto a este jogo (não vos condeno, eu próprio tinha as minhas dúvidas) aconselho vivamente a experimentar este jogo, se gostaram de God of War é impossível não gostarem deste título.
Disponível para Playstation 3, X-Box360 e PSP.

quinta-feira, novembro 01, 2012

Brevemente: Angry Birds: Star Wars


Aos poucos e poucos a Rovio tem lançado novidades sobre a nova versão do popular jogo Angry Birds.
Esta versão inspirada na saga Star Wars conta com os populares pássaros vestidos como algumas personagens da série, como Luke Skywalker, Princesa Leia, Han Solo, Chewbacca, etc.
Foi ontem divulgado um trailer que mostra um pouco do gameplay de R2-D2 e C-3PO

O jogo estará disponível para download para iOS, Android, Windows Mobile, Kindle Fire, Mac, PC e Windows 8 a partir de 8/11.

quarta-feira, outubro 31, 2012

Silent Hill: Shattered Memories

Quando me questionei sobre que jogo usaria para representar esta saga, confesso que não me consegui decidir, pois são todos excelentes. Decidi então usar aquele que para mim se tornou o maior jogo de survival horror. Espero que gostem.
O desgaste do tempo  é capaz de arrasar qualquer saga. Muitas vezes um remake é a melhor maneira de recuperar antigos fãs. Foi isso que em 2009 a Konami fez com uma das suas grandes séries.
Tudo começa com uma consulta de psicologia onde nos é pedido que preenchamos um pequeno questionário, após entregarmos o questionário a verdadeira história começa. Após um acidente de carro, Harry Mason acorda para a terrível descoberta de que a sua filha está desaparecida. Armado com apenas uma lanterna, Harry vai à procura dela pelas escuras ruas de Silent Hill. A neve que cai nas ruas faz com que não se encontrem habitantes. Harry chega então a um bar, onde a empregada lhe diz que, segundo a sua carta de condução, ele mora naquela cidade, numa rua não muito longe dali. Harry recebe então uma chamada de casa, mas não a consegue atender. Usando o GPS do seu telemóvel, Harry decide regressar a casa onde pensa que a sua filha Cheryl possa estar. Durante o percurso Harry recebe uma nova chamada. "Pai, tu tens de fugir. Não os podes vencer, CORRE!" diz Cheryl ao telefone. À sua volta o mundo começa a gelar e estranhas criaturas perseguem-no, e Harry vê-se então obrigado a fugir para sobreviver.
Shattered Memories é uma reimaginação do original Silent Hill de 1999. Em dez anos, a saga tinha-se vindo a desgastar cada vez mais a cada título, especialmente com o lançamento de Silent Hill: Homecoming, um ano antes. Os fãs sentiam que a sua saga preferida estava a perder a força que outrora os fazia tremer nos sofás, e Shattered Memories veio como que um presente para todos os fieis fãs.
Sendo uma reimaginação e não um remake, Shattered Memories, difere em bastantes pontos. Em primeiro lugar, o nevoeiro característico da série foi substituído pela neve, e o assustador mundo mecanizado e com aspeto ardente por uma versão congelada da cidade. As diversas armas encontradas ao longo dos jogos foram substituídas por evitar o confronto.
No entanto, o que é realmente importante na série Silent Hill mantém-se: a simbologia da cidade. Neste jogo é até uma presença mais forte.
Shattered Memories não é um jogo que se deva levar de ânimo leve, é um jogo que nos avalia psicologicamente. O tempo que levamos a fazer determinada tarefa, para onde apontamos a nossa lanterna, as respostas que damos durante as "consultas" com o psicólogo, tudo isto é usado pelo jogo para avaliar o nosso perfil psicológico e usado contra nós. Sim, usado contra nós. A aparência das personagens, monstros, os diálogos e até mesmo o final, mudam conforme as nossas opções ao longo do jogo. Por exemplo, se respondermos no questionário inicial que já traímos o nosso parceiro e durante o jogo observarmos com atenção posters de raparigas, é possível que as personagens com que nos cruzamos apareçam com fatos mais provocadores.
A história mantém-se bastante fiel à original: Um pai em busca da filha perdida em Silent Hill.
Shattered Memories conta ainda com um score criado pelo já conhecido compositor da série Akira Yamaoka, popular por conseguir criar músicas que deixem o jogador envolvido no jogo. Yamaoka é também compositor de scores para outros jogos como Rumble Roses e Lollipop Chainsaw.
Silent Hill é uma série que já conta com 9 jogos de consola, um jogo arcade, uma novela gráfica, 3 jogos para telemóvel, 2 filmes, diversos livros e uma série de banda desenhada.
Desenvolvido originalmente para a Nintendo Wii em 2009 aproveitando as capacidades do wii remote, Shattered Memories encontra-se também disponível para Playstation 2 e PSP graças ao port feito em 2010. Um jogo completamente imperdível para os fãs do verdadeiro survival horror, e especialmente para os fãs de Silent Hill.

terça-feira, outubro 30, 2012

Resident Evil 4

Após algumas tentativas de criação de um jogo diferente para a saga (que viria a dar origem a Devil May Cry) e uma tentativa beta que fugia um pouco à temática da série e acabou por ser abandonada, foi lançado em 2005 o jogo que se tornou a cara da série Resident Evil.
Quando Ashley Graham ,a filha do Presidente dos Estados Unidos, é raptada por um estranho culto chamado Los Iluminados, Leon S. Kennedy é contratado para a salvar. Leon viaja para uma vila rural na Europa, onde se depara com habitantes hostis que juraram fidelidade ao culto local. Após ser capturado pelos habitantes e levado ao líder do culto, Bitores Mendez, Leon é injetado com um parasita conhecido como Las Plagas. Com o parasita no seu corpo, Leon consegue escapar de Mendez com a ajuda de Luís Sera, um antigo cientista de Los Iluminados. Eventualmente Leon e Sera separam-se e enquanto Leon continua à procura Ashley, Sera procura uma maneira de deter Las Plagas. Eventualmente, Leon descobre que algumas figuras do seu passado, nomeadamente a bela e sedutora Ada Wong, estão envolvidas no rapto de Ashley, e que querem espalhar o caos pelo mundo com Las Plagas. Leon tem então de encontrar Ashley e deter o parasita que está dentro dele.
Dando continuidade à personagem introduzida em RE2, Resident Evil 4 trouxe de volta Leon S. Kennedy, personagem que graças a este jogo se tornou para muitos a principal personagem da série de videojogos.
RE4 apresenta um estilo diferente dos seus precedentes, nomeadamente na câmara, ao invés de apresentar uma câmara fixa em diversos ângulos do cenário, RE4, apresenta uma perspetiva em 3ª pessoa com vista por cima do ombro do personagem quando pretendemos apontar a nossa arma.
Outra das grandes diferenças deste jogo é a falta de zombies. Porque apesar de alguns inimigos serem zombies, muitos deles controlam armas, correm e interagem entre si, alterando significativamente o conceito de zombie: uma criatura não viva que apenas necessita de saciar a sua única necessidade - alimentar-se.
No entanto estas alterações agradaram não só aos fãs da série como também a novos jogadores dando fama mundial ao jogo.
Inicialmente desenvolvido para a GameCube, Resident Evil 4 obteve ports para Playstation 2, Nintendo Wii, PC, iPhone, Playstation 3 e X-Box 360.