Como sempre o Japão continua a receber títulos exclusivos que o resto do mundo pode nunca vir a receber. O lançamento iminente do novíssimo Digimon Adventures, para a PSP, mostra-nos que os nipónicos continuam a apostar numa consola que para os ocidentais está já obsoleta.
Este lançamento faz-nos lembrar diversos outros lançamentos para a mesma consola que nunca chegaram a ver a luz do dia noutros países, como Black Rock Shooter: The Game, a série Bleach: Heat of the Soul que conta com 5 jogos, e também Final Fantasy: Type-0 (conhecido como Final Fantasy: Reishiki no Japão).
Para além destes jogos (que são apenas alguns dos muitos exclusivos JPN) há ainda inúmeras novelas gráficas que nunca foram nem serão publicadas fora do Japão.
Embora a língua seja uma barreira difícil, existem diversos tradutores excelentes que num ano conseguem traduzir jogos para chegarem ao mercado internacional, como Persona 3, Kingdom Hearts: Birth by Sleep, The 3rd Birthday e Dissidia: Final Fantasy.
Isto faz-nos questionar, o que leva um estúdio a criar jogos que sabem que serão bem recebidos e desejados em todo o mundo e lançá-los exclusivamente no Japão?
quinta-feira, dezembro 27, 2012
domingo, dezembro 23, 2012
Shin Megami Tensei: Persona 3
2008 foi o ano de recebermos o aclamado RPG que já à dois anos fazia furor no Japão, Persona 3, da Atlus, é tido por muitos como o RPG mais revolucionário dos ultimos anos.
Tudo começa quando uma noite o nosso protagonista (cujo nome será escolhido por nós) chega à sua nova cidade, e no trajecto da estação ao dormitório encontra as ruas repletas de caixões. Como se isso não fosse assustador o suficiente, ao chegar ao dormitório tem ainda um encontro com um misterioso rapaz que lhe dá a assinar um contracto. Após assinar o contracto, o rapaz desaparece e aparece uma das moradoras do dormitório, Yukari Takeba, que recebe o protagonista e o leva ao seu quarto. No dia seguinte o protagonista conhece os outra moradora do dormitório, Mitsuru Kiriju e também Shuji Ikutsuki o responsável pelo dormitório. Uma noite, Akihiko Sanada, outro dos moradores do dormitório, entra no edifício avisando que estava a ser perseguido por um monstro. Yukari corre até ao quarto do protagonista acordando-o. Juntos fogem para o cimo do edifício onde um gigantesco monstro os ataca, Yukari tenta invocar o seu Persona, mas não consegue e desmaia. O protagonista, assustado, ao ver o invocador de Yukiko no chão pega-lhe e imita os gestos que Yukiko tentou fazer, invocando o seu Persona. Após invocar derrotar o monstro, o protagonista desmaia, e é transportado para um estranho local chamado O Quarto de Veludo, onde um estranho homem chamado Igor e a sua assistente Elizabeth lhe explicam o funcionamento dos Personas. O protagonista acorda mais tarde na enfermaria do dormitório onde descobre que os moradores fazem todos parte do grupo SEES (Specialized Extracurricular Execution Squad) um grupo de alunos especiais capazes de controlar Personas e combater Sombras, monstros como o que os tinha atacado. É também revelado que entre dois dias existe uma hora especial, a Hora Negra, onde os humanos comuns se tornam caixões e as Sombras vagueiam pela cidade. O protagonista junta-se então ao SEES e passa também a combater as Sombras que se escondem no Tartarus, um enorme edifício que aparece durante a Hora Negra na escola.
A série Persona surgiu em 1996 como um spin off da série Shin Megami Tensei, e rapidamente se tornou um dos RPGs mais inovadores de sempre. O elenco de jovens adolescentes, e a mistura de vida social em estilo novela gráfica e combates por turnos tornava o gameplay desta série único e excepcional, fazendo-o sobressair-se entre todos os outros J-RPG's lançados no mesmo ano. Persona 3 marcou um novo capítulo da série, este terceiro jogo deu uma maior visibilidade à série na Europa e deu-lhe um lugar de destaque junto a outros RPGs de referência, como Final Fantasy, Parasite Eve, entre outros.
Este jogo aposta muito na vida social do protagonista, quantos mais laços criar com os amigos, colegas, entre outros, mais fortes se tornarão os seus Personas.
Um ano depois do lançamento deste jogo foi lançada uma edição especial, Persona 3 FES (diminutivo da palavra festival) que adicionava um novo capítulo à história principal do jogo.
Dois anos depois do lançamento desta edição especial foi lançado Persona 3 Portable, uma nova edição do jogo original (sem o capítulo introduzido em Persona 3 FES) com a introdução de um protagonista feminino (o jogador decide ao início se quer o protagonista masculino ou feminino), com diversas diferenças e novidades entre o gameplay do protagonista masculino e do feminino.
Este jogo, tal como todos os RPGs, são bastante imersivos e vão entreter ojogador durante diversas semanas (o gameplay do jogo original leva em torno de 100h a ser acabado, e o capítulo introduzido em FES adiciona mais 30h de jogo).
O sucesso deste jogo levou a uma adaptação em manga, um anime passado 10 após os eventos do jogo, e diversos dramas de rádio baseados em Persona 3 e FES. Brevemente será lançado também um filme anime.
Persona 3 é a quarta entrada na série Persona, seguindo os passos de Persona, Persona 2: Innocent Sin e Persona 2: Eternal Punishment, e foi seguido por Persona 4.
Persona 3 e o add on Persona 3 FES são exclusivos para a Playstation 2, existindo ainda a versão Persona 3 Portable para a PSP.
Tudo começa quando uma noite o nosso protagonista (cujo nome será escolhido por nós) chega à sua nova cidade, e no trajecto da estação ao dormitório encontra as ruas repletas de caixões. Como se isso não fosse assustador o suficiente, ao chegar ao dormitório tem ainda um encontro com um misterioso rapaz que lhe dá a assinar um contracto. Após assinar o contracto, o rapaz desaparece e aparece uma das moradoras do dormitório, Yukari Takeba, que recebe o protagonista e o leva ao seu quarto. No dia seguinte o protagonista conhece os outra moradora do dormitório, Mitsuru Kiriju e também Shuji Ikutsuki o responsável pelo dormitório. Uma noite, Akihiko Sanada, outro dos moradores do dormitório, entra no edifício avisando que estava a ser perseguido por um monstro. Yukari corre até ao quarto do protagonista acordando-o. Juntos fogem para o cimo do edifício onde um gigantesco monstro os ataca, Yukari tenta invocar o seu Persona, mas não consegue e desmaia. O protagonista, assustado, ao ver o invocador de Yukiko no chão pega-lhe e imita os gestos que Yukiko tentou fazer, invocando o seu Persona. Após invocar derrotar o monstro, o protagonista desmaia, e é transportado para um estranho local chamado O Quarto de Veludo, onde um estranho homem chamado Igor e a sua assistente Elizabeth lhe explicam o funcionamento dos Personas. O protagonista acorda mais tarde na enfermaria do dormitório onde descobre que os moradores fazem todos parte do grupo SEES (Specialized Extracurricular Execution Squad) um grupo de alunos especiais capazes de controlar Personas e combater Sombras, monstros como o que os tinha atacado. É também revelado que entre dois dias existe uma hora especial, a Hora Negra, onde os humanos comuns se tornam caixões e as Sombras vagueiam pela cidade. O protagonista junta-se então ao SEES e passa também a combater as Sombras que se escondem no Tartarus, um enorme edifício que aparece durante a Hora Negra na escola.
A série Persona surgiu em 1996 como um spin off da série Shin Megami Tensei, e rapidamente se tornou um dos RPGs mais inovadores de sempre. O elenco de jovens adolescentes, e a mistura de vida social em estilo novela gráfica e combates por turnos tornava o gameplay desta série único e excepcional, fazendo-o sobressair-se entre todos os outros J-RPG's lançados no mesmo ano. Persona 3 marcou um novo capítulo da série, este terceiro jogo deu uma maior visibilidade à série na Europa e deu-lhe um lugar de destaque junto a outros RPGs de referência, como Final Fantasy, Parasite Eve, entre outros.
Este jogo aposta muito na vida social do protagonista, quantos mais laços criar com os amigos, colegas, entre outros, mais fortes se tornarão os seus Personas.
Um ano depois do lançamento deste jogo foi lançada uma edição especial, Persona 3 FES (diminutivo da palavra festival) que adicionava um novo capítulo à história principal do jogo.
Dois anos depois do lançamento desta edição especial foi lançado Persona 3 Portable, uma nova edição do jogo original (sem o capítulo introduzido em Persona 3 FES) com a introdução de um protagonista feminino (o jogador decide ao início se quer o protagonista masculino ou feminino), com diversas diferenças e novidades entre o gameplay do protagonista masculino e do feminino.
Este jogo, tal como todos os RPGs, são bastante imersivos e vão entreter ojogador durante diversas semanas (o gameplay do jogo original leva em torno de 100h a ser acabado, e o capítulo introduzido em FES adiciona mais 30h de jogo).
O sucesso deste jogo levou a uma adaptação em manga, um anime passado 10 após os eventos do jogo, e diversos dramas de rádio baseados em Persona 3 e FES. Brevemente será lançado também um filme anime.
Persona 3 é a quarta entrada na série Persona, seguindo os passos de Persona, Persona 2: Innocent Sin e Persona 2: Eternal Punishment, e foi seguido por Persona 4.
Persona 3 e o add on Persona 3 FES são exclusivos para a Playstation 2, existindo ainda a versão Persona 3 Portable para a PSP.
sábado, dezembro 22, 2012
Prinny: Can I Really Be the Hero?
2009 (2008 no Japão) foi o ano dos conhecidos Prinnies receberem o seu próprio spin-off da série mãe, Disgaea, no 4º spin-off que esta série recebeu.
Etna está furiosa com os seus servos, a sua sobremesa desapareceu e ela quer saber quem lha roubou. Os Prinnies tremem de medo ao dizer que tinham visto a sobremesa desaparecer, mas que pensavam ter sido Etna a levá-la. Furiosa, Etna dá dez horas aos Prinnies para recolherem os ingredientes necessários para fazer a Ultra Sobremesa. Mas Etna não é a malvada que eles pensam, sabendo da instabilidade dos seus servos (que explodem quando sofrem danos) oferece-lhes um lenço mágico que lhes prolonga a estabilidade. No entanto só lhes dá um lenço, o que lhe parece ser suficiente, uma vez que são 100 Prinnies, se um explodir, outro que apanhe o lenço...
Prinny: Can I Really Be the Hero distingue-se completamente da série mãe, uma vez que enquanto esta é um RPG, Prinny é um jogo de plataformas side-scroller em 2D.
O gameplay é intuitivo e semelhante a muitos outros jogos do género, como Sonic, Super Mario, Kirby Adventures, entre outros. A aposta neste tipo de jogo deve-se à plataforma para a qual foi lançado, a Playstation Portable. Embora seja uma portátil com bastante poder a nível gráfico para a época em que foi lançada, a PSP não deixa de ser uma portátil, e este jogo adequa-se perfeitamente ao ecrã desta, dando uma experiência de jogo fantástica e divertida onde quer que estejamos.
Em 2010 foi lançado no Japão uma sequela, que apresenta algumas novidades no gameplay. Infelizmente esta sequela, que chegou aos Estados Unidos em 2011, não foi lançada em Portugal, nem tem data de lançamento prevista.
Não deixem de experimentar este título que nos trás muitas memórias de alguns jogos old-school que todos conhecemos e adoramos.
Etna está furiosa com os seus servos, a sua sobremesa desapareceu e ela quer saber quem lha roubou. Os Prinnies tremem de medo ao dizer que tinham visto a sobremesa desaparecer, mas que pensavam ter sido Etna a levá-la. Furiosa, Etna dá dez horas aos Prinnies para recolherem os ingredientes necessários para fazer a Ultra Sobremesa. Mas Etna não é a malvada que eles pensam, sabendo da instabilidade dos seus servos (que explodem quando sofrem danos) oferece-lhes um lenço mágico que lhes prolonga a estabilidade. No entanto só lhes dá um lenço, o que lhe parece ser suficiente, uma vez que são 100 Prinnies, se um explodir, outro que apanhe o lenço...
Prinny: Can I Really Be the Hero distingue-se completamente da série mãe, uma vez que enquanto esta é um RPG, Prinny é um jogo de plataformas side-scroller em 2D.
O gameplay é intuitivo e semelhante a muitos outros jogos do género, como Sonic, Super Mario, Kirby Adventures, entre outros. A aposta neste tipo de jogo deve-se à plataforma para a qual foi lançado, a Playstation Portable. Embora seja uma portátil com bastante poder a nível gráfico para a época em que foi lançada, a PSP não deixa de ser uma portátil, e este jogo adequa-se perfeitamente ao ecrã desta, dando uma experiência de jogo fantástica e divertida onde quer que estejamos.
Em 2010 foi lançado no Japão uma sequela, que apresenta algumas novidades no gameplay. Infelizmente esta sequela, que chegou aos Estados Unidos em 2011, não foi lançada em Portugal, nem tem data de lançamento prevista.
Não deixem de experimentar este título que nos trás muitas memórias de alguns jogos old-school que todos conhecemos e adoramos.
quinta-feira, dezembro 20, 2012
Catherine
Com Catherine, a Atlus Persona Team desviou-se da sua zona de conforto (os RPG) fazendo um fantástico jogo de puzzle em plataformas com alguns elementos de terror psicológico.
Vincent é um homem de 30 anos que é apressado pela sua namorada Katherine a pedi-la em casamento. Enquanto Vincent questiona se deve ou não pedir Katherine em casamento, uma jovem rapariga chamada Catherine aparece na sua vida. Catherine corresponde a todas as fantasias de Vincent e os dois acabam por se envolver. A partir do dia em que conhece Catherine, Vincent começa a ter sonhos recorrentes em que ele e mais homens que aparecem uns aos outros como carneiros, têm de trepar uma torre enfrentando diversos perigos. Segundo alguns dos carneiros, quando alguém cai dessa torre tem de acordar antes de embater no chão, ou morrerá na vida real. Vincent começa a ligar estes pesadelos à vaga de mortes subitas que têm acontecido nos ultimos tempos. Enquanto Vincent tenta sobreviver durante a noite aos perigos que o assombram nos pesadelos, durante o dia enfrenta o problema da infelidade para com Katherine e Catherine, especialmente após começar a receber chamadas de um homem chamado Steve que diz ser namorado de Katherine/Catherine, no entanto a descrição não corresponde a nenhuma das namoradas de Vincent. Vincent tem de descobrir o que significam os pesadelos e escolher entre as duas namoradas, antes que seja tarde de mais.
O gameplay de Chaterine é bastante simples, grande parte do jogo é apenas sequencias de animação em anime. Os níveis realmente jogáveis são 28, mas todos têm uma mecânica semelhante, o jogador deve puxar e empurrar blocos para trepar a torre e chegar às zonas seguras.
Compensando este gameplay demasiado simples e que, realmente, não vale o dinheiro do jogo, Catherine brinda-nos com a excelente história que por si só vale completamente todos os cêntimos que possamos gastar neste jogo. Temos ainda a possibilidade de ouvir temas de outros jogos conhecidos da Atlus, como a série Persona.
Disponível para Playstation 3 e X-Box360, Catherine é um excelente jogo para os fãs de cultura japonesa.
terça-feira, dezembro 18, 2012
Tomb Raider: The Angel of Darkness
Este título de 2003 marcou a passagem da série Tomb Raider para uma nova geração de consolas. As opiniões dividiram os fãs, e este jogo acabou por condenar a série na sua produtora mãe.
Após os acontecimentos de Tomb Raider The Last Revelation, é-nos revelado que Lara sobreviveu ao desastre no Egipto. O seu mentor, Werner Von Croy, convida-a até sua casa em Paris com o intuito de lhe pedir auxilio na busca por 5 misteriosas pinturas chamadas Obscura para um misterioso cliente, Eckhardt. Apesar de aceitar a visita, Lara não perdoa Von Croy pelo sucedido no Egipto, e após uma acesa discussão Lara acorda com as mão ensaguentadas e o corpo de Von Croy ao seu lado. A policia chega e Lara vê-se obrigada a fugir do apartamento de Von Croy. Perseguida por Paris, Lara decide seguir as indicações deixadas pelo seu mentor para provar a sua inocência. É então que Lara descobre que Eckhardt é na verdade o cabecilha de uma organização que pretende ressuscitar o Nephillim, o ultimo representante de uma raça de anjos. Lara tem então de encontrar as pinturas Obscura, para deter Eckhardt e provar a sua inocência.
The Angel of Darkness é o sexto jogo da série Tomb Raider, e o primeiro a ser apresentado numa nova geração de consolas.
Embora tivesse tudo para ser um excelente jogo, a pressão exercida pela editora Eidos para acelerar o lançamento do jogo fez com que a Core Design se visse obrigada a cortar diversas porções do jogo, isto revela-nos um jogo inacabado, gravemente bugado, mas também profundamente apaixonante.
É quase comum a toda a comunidade de fãs de Tomb Raider o desgosto por não ver este jogo ter o devido reconhecimento. Embora existam várias falhas inexplicadas, a história é talvez a mais apaixonante de todos os títulos desta série até hoje.
Algumas das falhas mais graves deste jogo são os controlos deficientes, as falhas na história, a continuidade cortada, e a falta de uma segunda pistola (retirando a icónica imagem de marca de Lara de ter sempre duas pistolas).
The Angel of Darkness incluia também pela primeira vez uma segunda personagem jogável, Kurtis Trent, um ex-mercenário e possível interesse romântico de Lara, ao qual esta se alia para deter Eckhardt.
O jogo apresentava também elementos de RPG, nomeadamente as interacções com as NPC nas quais poderíamos escolher o que dizer, e a evolução da personagem, ao realizar determinadas tarefas, Lara ia-se tornando progressivamente mais forte.
Apesar de um numero elevado de vendas devido a uma poderosíssima campanha publicitária devido ao lançamento coincidir com o lançamento da aguardada sequela cinematográfica Lara Croft Tomb Raider: O Berço da Vida, Tomb Raider: The Angel of Darkness recebeu ctíticas bastante baixas, o que levou ao fim da série, que acabou por ser retirada à Core Design e entregue à Crystal Dynamics, que 3 anos mais tarde lançou o seu reboot à série, atraindo antigos e novos fãs com Tomb Raider Legend.
Tomb Raider: The Angel of Darkness deu ainda origem a um jogo de tabuleiro e 3 livros que seguiam os acontecimentos do jogo.
Embora a fraca classificação, é ainda um dos jogos preferidos de muitos dos fãs da saga. Disponível para Playstation 2, PC e Mac.
Após os acontecimentos de Tomb Raider The Last Revelation, é-nos revelado que Lara sobreviveu ao desastre no Egipto. O seu mentor, Werner Von Croy, convida-a até sua casa em Paris com o intuito de lhe pedir auxilio na busca por 5 misteriosas pinturas chamadas Obscura para um misterioso cliente, Eckhardt. Apesar de aceitar a visita, Lara não perdoa Von Croy pelo sucedido no Egipto, e após uma acesa discussão Lara acorda com as mão ensaguentadas e o corpo de Von Croy ao seu lado. A policia chega e Lara vê-se obrigada a fugir do apartamento de Von Croy. Perseguida por Paris, Lara decide seguir as indicações deixadas pelo seu mentor para provar a sua inocência. É então que Lara descobre que Eckhardt é na verdade o cabecilha de uma organização que pretende ressuscitar o Nephillim, o ultimo representante de uma raça de anjos. Lara tem então de encontrar as pinturas Obscura, para deter Eckhardt e provar a sua inocência.
The Angel of Darkness é o sexto jogo da série Tomb Raider, e o primeiro a ser apresentado numa nova geração de consolas.
Embora tivesse tudo para ser um excelente jogo, a pressão exercida pela editora Eidos para acelerar o lançamento do jogo fez com que a Core Design se visse obrigada a cortar diversas porções do jogo, isto revela-nos um jogo inacabado, gravemente bugado, mas também profundamente apaixonante.
É quase comum a toda a comunidade de fãs de Tomb Raider o desgosto por não ver este jogo ter o devido reconhecimento. Embora existam várias falhas inexplicadas, a história é talvez a mais apaixonante de todos os títulos desta série até hoje.
Algumas das falhas mais graves deste jogo são os controlos deficientes, as falhas na história, a continuidade cortada, e a falta de uma segunda pistola (retirando a icónica imagem de marca de Lara de ter sempre duas pistolas).
The Angel of Darkness incluia também pela primeira vez uma segunda personagem jogável, Kurtis Trent, um ex-mercenário e possível interesse romântico de Lara, ao qual esta se alia para deter Eckhardt.
O jogo apresentava também elementos de RPG, nomeadamente as interacções com as NPC nas quais poderíamos escolher o que dizer, e a evolução da personagem, ao realizar determinadas tarefas, Lara ia-se tornando progressivamente mais forte.
Apesar de um numero elevado de vendas devido a uma poderosíssima campanha publicitária devido ao lançamento coincidir com o lançamento da aguardada sequela cinematográfica Lara Croft Tomb Raider: O Berço da Vida, Tomb Raider: The Angel of Darkness recebeu ctíticas bastante baixas, o que levou ao fim da série, que acabou por ser retirada à Core Design e entregue à Crystal Dynamics, que 3 anos mais tarde lançou o seu reboot à série, atraindo antigos e novos fãs com Tomb Raider Legend.
Tomb Raider: The Angel of Darkness deu ainda origem a um jogo de tabuleiro e 3 livros que seguiam os acontecimentos do jogo.
Embora a fraca classificação, é ainda um dos jogos preferidos de muitos dos fãs da saga. Disponível para Playstation 2, PC e Mac.
segunda-feira, dezembro 10, 2012
Alan Wake
Inspirado pelos thrillers do famoso Stephen King, Alan Wake é um thriller psicológico que nos fará repensar o medo do escuro.
Após um horrível pesadelo em que era perseguido por um homem armado com um machado e rodeado por uma aura negra, Alan Wake, um famoso escrito de thrillers, acorda no seu carro junto com a sua mulher Alice num ferry que os leva para a ilha de Bright Falls. Ao chegar Alan tem um encontro com uma misteriosa mulher que lhe dá a chave da cabana onde ele e Alice iriam passar as suas férias. Ao chegarem à cabana, Alan liga o gerador acendendo as luzes, pois Alice sofre de nychtophobia, o medo irracional do escuro. Alice surpreende Alan montando uma máquina de escrever no escritório da cabana, incentivando-o a escrever depois do seu bloqueio inspiracional. Alan discute com Alice e sai para a rua deixando-a sozinha na cabana, mas assim que chega à ponte que ligava a pequena ilha onde a cabana se encontrava à ilha principal, Alan, ouvi os gritos de Alice e vê as luzes da cabana a apagar. Alan segue os gritos de Alice, mas ao entrar na cabana descobre que esta foi arrastada por algo e atirada ao mar. Decidido a salvar a sua mulher, Alan salta para a água atrás dela.
Uma semana depois, Alan acorda dentro do seu carro sem se lembrar de nada desde que se atirou à água. Enquanto procura ajuda, Alan descobre que o seu sonho está a ganhar vida, ao mesmo tempo que encontra misteriosas páginas de um livro que não se lembra de escrever. Alan tem que desvendar o mistério de Bright Falls e salvar Alice.
Alan Wake procura inspiração noutros jogos como ObsCure, Silent Hill e Alone in the Dark entregando ao jogador um gameplay focado na exploração e combate. O jogo divide-se em capítulos (semelhante ao que anteriormente tinha sido feito com Alone in the Dark, em 2008) tornando-o uma espécie de série de TV interactiva.
Apesar de ter bastantes elementos e história de Survival Horror, Alan Wake, é na verdade um Third Person Shooter. O personagem principal, Alan, esncontra-se armado com uma lanterna e uma arma de fogo (há diversas ao longo do jogo, como revólver, rifle, ou até mesmo a poderosa arma de flares) que servem para derrotar os inimigos. A luz é uma parte essencial no jogo e têm um papel muito semelhante ao que tinha em ObsCure. Os inimigos encontram-se cobertos por uma aura negra e a luz deve ser usada para destruir essa aura, antes de disparar-mos contra eles (a arma de flares dispensa a utilização de lanternas, pois os próprios disparos produzem luz que elimina a aura, no entanto as munições para esta arma são escassas). A luz desempenha também um papel de "ponto seguro" onde o jogador após acender um candeeiro de rua ou um holofote cria um safe haven, um local onde regenera a vida e está livre de ataques por parte dos inimigos.
O jogo inclui ainda diversos coleccionavéis, no entanto a maioria deste apenas serve para desbloquear achievements no sistema X-Box Live.
Para além do jogo principal foram ainda lançadas mais dois capítulos exclusivos DLC, The Signal e The Writer, que em conjunto com os seis capítulos do jogo principal e os seis episódios da série online de live-action Bright Falls completam a Season 1 de Alan Wake.
Em Fevereiro de 2012 foi lançada um sequela DLC individual e não directa a este jogo, intitulada Alan Wake's American Nightmare, para PC e X-Box360.
Alan Wake é um excelente jogo, com grande inspiração nas histórias de Stephen King (a quem faz várias referências ao longo do jogo) disponível originalmente para X-Box360, tendo sido lançado em Março deste ano um port para PC.
Após um horrível pesadelo em que era perseguido por um homem armado com um machado e rodeado por uma aura negra, Alan Wake, um famoso escrito de thrillers, acorda no seu carro junto com a sua mulher Alice num ferry que os leva para a ilha de Bright Falls. Ao chegar Alan tem um encontro com uma misteriosa mulher que lhe dá a chave da cabana onde ele e Alice iriam passar as suas férias. Ao chegarem à cabana, Alan liga o gerador acendendo as luzes, pois Alice sofre de nychtophobia, o medo irracional do escuro. Alice surpreende Alan montando uma máquina de escrever no escritório da cabana, incentivando-o a escrever depois do seu bloqueio inspiracional. Alan discute com Alice e sai para a rua deixando-a sozinha na cabana, mas assim que chega à ponte que ligava a pequena ilha onde a cabana se encontrava à ilha principal, Alan, ouvi os gritos de Alice e vê as luzes da cabana a apagar. Alan segue os gritos de Alice, mas ao entrar na cabana descobre que esta foi arrastada por algo e atirada ao mar. Decidido a salvar a sua mulher, Alan salta para a água atrás dela.
Uma semana depois, Alan acorda dentro do seu carro sem se lembrar de nada desde que se atirou à água. Enquanto procura ajuda, Alan descobre que o seu sonho está a ganhar vida, ao mesmo tempo que encontra misteriosas páginas de um livro que não se lembra de escrever. Alan tem que desvendar o mistério de Bright Falls e salvar Alice.
Alan Wake procura inspiração noutros jogos como ObsCure, Silent Hill e Alone in the Dark entregando ao jogador um gameplay focado na exploração e combate. O jogo divide-se em capítulos (semelhante ao que anteriormente tinha sido feito com Alone in the Dark, em 2008) tornando-o uma espécie de série de TV interactiva.
Apesar de ter bastantes elementos e história de Survival Horror, Alan Wake, é na verdade um Third Person Shooter. O personagem principal, Alan, esncontra-se armado com uma lanterna e uma arma de fogo (há diversas ao longo do jogo, como revólver, rifle, ou até mesmo a poderosa arma de flares) que servem para derrotar os inimigos. A luz é uma parte essencial no jogo e têm um papel muito semelhante ao que tinha em ObsCure. Os inimigos encontram-se cobertos por uma aura negra e a luz deve ser usada para destruir essa aura, antes de disparar-mos contra eles (a arma de flares dispensa a utilização de lanternas, pois os próprios disparos produzem luz que elimina a aura, no entanto as munições para esta arma são escassas). A luz desempenha também um papel de "ponto seguro" onde o jogador após acender um candeeiro de rua ou um holofote cria um safe haven, um local onde regenera a vida e está livre de ataques por parte dos inimigos.
O jogo inclui ainda diversos coleccionavéis, no entanto a maioria deste apenas serve para desbloquear achievements no sistema X-Box Live.
Para além do jogo principal foram ainda lançadas mais dois capítulos exclusivos DLC, The Signal e The Writer, que em conjunto com os seis capítulos do jogo principal e os seis episódios da série online de live-action Bright Falls completam a Season 1 de Alan Wake.
Em Fevereiro de 2012 foi lançada um sequela DLC individual e não directa a este jogo, intitulada Alan Wake's American Nightmare, para PC e X-Box360.
Alan Wake é um excelente jogo, com grande inspiração nas histórias de Stephen King (a quem faz várias referências ao longo do jogo) disponível originalmente para X-Box360, tendo sido lançado em Março deste ano um port para PC.
quarta-feira, dezembro 05, 2012
Ingress
Este novo jogo da Google encontra-se ainda em fase beta, mas promete conquistar os donos de androids por todo o mundo.
Uma misteriosa energia foi descoberta por uma equipa de cientistas europeus. A origem desta energia é desconhecida, mas o seu poder cresce a olhos vistos, e se não a controlamos poderemos ser controlados por ela. Surgem então dois grupos, os Iluminados, que procuram abraçar a energia e obter todo o conhecimento que ela nos pode trazer, e a Resistência, um grupo que procura lutar contra esta energia antes que ela tome conta da humanidade. A luta pelo nosso mundo começa agora.
Ingress é um dos primeiros MMORPG de realidade aumentada criados. Este jogo, disponível para telemóveis, tablets, e leitores de multimédia com sistema operativo Android, promete transformar completamente a vida dos seus jogadores. No início teremos de escolher se queremos fazer parte dos Iluminados ou da Resistência, e isto irá afectar o desenrolar da nossa experiência. O jogo usa a localização GPS fornecida pelo dispositivo android para identificar "portais" (normalmente localizados em monumentos) onde teremos de analisar a energia, ou destruí-la.
Ingress está disponível apenas por convite (que podemos pedir em Ingress) pois ainda se encontra em fase beta, mas brevemente deverá estar disponível para qualquer utilizador. A aplicação é gratuita, tem 22mb, e está disponível na Google Play Store para todos os dispositivos com Android 2.3 ou superior.
Uma misteriosa energia foi descoberta por uma equipa de cientistas europeus. A origem desta energia é desconhecida, mas o seu poder cresce a olhos vistos, e se não a controlamos poderemos ser controlados por ela. Surgem então dois grupos, os Iluminados, que procuram abraçar a energia e obter todo o conhecimento que ela nos pode trazer, e a Resistência, um grupo que procura lutar contra esta energia antes que ela tome conta da humanidade. A luta pelo nosso mundo começa agora.
Ingress é um dos primeiros MMORPG de realidade aumentada criados. Este jogo, disponível para telemóveis, tablets, e leitores de multimédia com sistema operativo Android, promete transformar completamente a vida dos seus jogadores. No início teremos de escolher se queremos fazer parte dos Iluminados ou da Resistência, e isto irá afectar o desenrolar da nossa experiência. O jogo usa a localização GPS fornecida pelo dispositivo android para identificar "portais" (normalmente localizados em monumentos) onde teremos de analisar a energia, ou destruí-la.
Ingress está disponível apenas por convite (que podemos pedir em Ingress) pois ainda se encontra em fase beta, mas brevemente deverá estar disponível para qualquer utilizador. A aplicação é gratuita, tem 22mb, e está disponível na Google Play Store para todos os dispositivos com Android 2.3 ou superior.
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